dc.identifier | Santos, Márcio José Miranda. Aproveitamento do líquido da casca do coco verde (LCCV) na produção de mudas de tomateiro. São Cristóvão, SE, 2019. Monografia (Graduação em Engenharia Ambiental e Sanitária) – Departamento de Engenharia Ambiental, Centro de Ciências Exatas e Tecnologia, Universidade Federal de Sergipe, São Cristóvão, 2019 | |
dc.description | O Brasil é o quarto maior produtor de coco verde do mundo, produzindo mais de 2 bilhões de unidades por ano. Devido ao seu alto consumo como fonte de água, surge o problema da destinação final da casca. Várias pesquisas estão sendo desenvolvidas com esse resíduo, destacando-se: substratos, compensados, produção de etanol etc. O processamento da casca gera um outro resíduo: o Líquido da Casca do Coco Verde (LCCV). Considerando-se a escassez de informações acerca do tema, é preponderante pesquisar sobre a influência deste resíduo no desenvolvimento de mudas, prevendo dar destino final e apropriado para o LCCV, como uso no aporte de nutrientes, por exemplo, em cultivos agrícolas. Diante destas colocações, o objetivo deste trabalho foi avaliar a influência de diferentes concentrações do LCCV sobre a germinação e o desenvolvimento do tomateiro cultivar San Marzano (Solanum lycopersicum). Para tanto, foram conduzidos dois experimentos: no experimento 1 foi utilizado o delineamento inteiramente ao acaso com quatro tratamentos relacionados a concentrações do LCCV, como segue: 100%, 50%, 25% e 0%, e cinco repetições. Foram realizadas oito aplicações com volumes de 10 mL de LCCV de cada concentração ao longo do experimento. Os resultados demonstraram que a aplicação de maiores concentrações de LCCV afetou negativamente o crescimento das mudas e sua massa em mais de 50% quando comparado ao controle, enquanto que o tratamento com 25% de LCCVobteve altura próxima ao controle econseguiu efeito positivo na massa aérea e na massa da raiz. Pela análise de regressão, foi possível verificar que a concentração de 11% de LCCV promoveu maior desenvolvimento na altura das mudas, e a concentração de 19% desenvolveu mais as raízes. No experimento 2, as mudas que já tinham 21 dias após a semeadura, foram organizadas inteiramente ao acaso, com dois tratamentos relacionados a concentrações do LCCV, como segue: 100% e 0%, e cinco repetições. Foram realizadas quatro aplicações com volumes 10mL de LCCV de cada concentração.O tratamento com 100% de LCCV obteve 77%, 16% e 22%do controle para a APA, MAF e MRF, respectivamente | |