Analysis of the use of drugs for hepatitis C

dc.contributorAntoniolli, Ângelo Roberto
dc.contributorLyra Júnior, Divaldo Pereira de
dc.creatorRios, Marcos Cardoso
dc.date2017-09-26T12:07:01Z
dc.date2017-09-26T12:07:01Z
dc.date2017-02-23
dc.date.accessioned2023-09-28T22:35:59Z
dc.date.available2023-09-28T22:35:59Z
dc.identifierRIOS, Marcos Cardoso. Análise do uso de medicamentos para hepatite C. 2017. 230 f. Tese (Pós-Graduação em Ciências da Saúde) - Universidade Federal de Sergipe, Aracaju, 2017.
dc.identifierhttps://ri.ufs.br/handle/riufs/3549
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9073118
dc.descriptionIntroduction: The dynamics in the development and use of drugs, as an essential part of the care process for patients with hepatitis C, requires equal dynamics in the evaluation of their use, as a way to improve the offer of patient care. Objective: To evaluate the profile of use, effectiveness and safety of medications for the treatment of hepatitis C. Materials and Methods: The thesis was divided into four chapters that sought to respond to the specific objectives of the research. To do so: 1 - a transverse review of the medical records of all patients with hepatitis C who received antiviral therapy with interferon / peginterferon and ribavirin between 2002 and 2012; 2-. The charts of all patients with hepatitis C treated with boceprevir or telaprevir in combination with peginterferon and ribavirin between the years of 2013 and 2015 were analyzed; 3 - a systematic review was conducted to assess the incidence of adverse reactions associated with pharmacotherapies; 4- the perception of a group of patients treated or under treatment with one of the therapeutic regimens for hepatitis C on the impact of adverse reactions was analyzed. Results: In article 1, 298 treatments of hepatitis C with interferon / peginterferon were analyzed, and the sustained response ranged from 40.8% to 58.3% among untreated and previously treated patients with recurrent disease. Regarding article 2, 48 treatments were analyzed that associated the use of telaprevir or boceprevir with peginterferon and ribavirin, presenting sustained response rates ranging from 61.5% associated with telaprevir to 50% to boceprevir. Response rates decreased to 22.8% with telaprevir and 15.4% with boceprevir, when considering the intentions to be treated. In article 3, 13 studies were selected that included 8,221 patients and highlighted 4,801 reports of adverse reactions with 41 different manifestations. The selection ranking shows preferences for the use of direct-acting antivirals and lower recommendation of protease inhibitors. The analysis of patient perceptions (article 4) showed that negative experiences associated with pharmacotherapy are among the main barriers in treatment. Conclusions: The largest cohort of the analyzed universes indicates that the main pharmacotherapy for hepatitis C between the years 2002 and 2015 was the association with peginterferon and ribavirin, remaining as immunomodulants and virustatics used in association with protease inhibitors. The use of combinations with boceprevir or telaprevir has not been shown to be satisfactory and should be avoided. Classical therapy with peginterferon and ribavirin should be preferred over aggregative therapy with protease inhibitors, since the reactions are more insidious and difficult to treat. Directacting antivirals are safer, although the evidence is less robust. Adverse drug reactions affect the daily and the way patients relate to disease and treatment in the perception of a group of patients. Analyzes of the results contribute to the medico-social and economic basis of regulatory activities and other decisions in the field of medication policy and treatment of hepatitis C.
dc.descriptionIntrodução: A dinâmica no desenvolvimento e uso de medicamentos, como parte essencial no processo de cuidado ao paciente com hepatite C, exige igual dinâmica na avaliação de sua utilização, como forma de melhorar a oferta de assistência ao paciente. Objetivo: Avaliar o perfil de uso, efetividade e segurança dos medicamentos para o tratamento da hepatite C. Materiais e Métodos: A tese foi dividida em quatro capítulos que buscaram responder aos objetivos específicos da pesquisa. Para tanto: 1- foi realizada uma revisão transversal dos prontuários de todos os pacientes com hepatite C que receberam terapia antiviral com interferon/peginterferon e ribavirina entre os anos de 2002 e 2012; 2-. foram analisados os prontuários de todos os pacientes com hepatite C, tratados com boceprevir ou telaprevir em associação com peginterferon e ribavirina, entre os anos de 2013 a 2015; 3- uma revisão sistemática foi realizada a fim de avaliar a incidência de reações adversas associadas às farmacoterapias; 4- analisou-se a percepção de um grupo de pacientes tratados ou em tratamento com um dos esquemas terapêuticos para hepatite C sobre o impacto das reações adversas. Resultados: no artigo 1 foram analisados 298 tratamentos da hepatite C com interferon/peginterferon, sendo que a resposta sustentada variou de 40,8% a 58,3% entre os pacientes não tratados e previamente tratados com doença recorrente. Quanto ao artigo 2 foram analisados 48 tratamentos que associaram o uso do telaprevir ou boceprevir com peginterferon e ribavirina, apresentando taxas de resposta sustentada que variaram de 61,5% associados ao telaprevir e 50% ao boceprevir. As taxas de resposta diminuíram para 22,8% com telaprevir e 15,4% com boceprevir, quando consideradas as intenções em tratar. No artigo 3 foram selecionados 13 estudos que incluíram 8.221 pacientes e destacaram 4.801 relatos de reações adversas com 41 manifestações diferentes. O ranking de seleção mostra preferências para o uso de antivirais de ação direta e menor recomendação dos inibidores de protease. A análise das percepções de pacientes (artigo 4) mostraram que as experiências negativas associadas à farmacoterapia estão entre as principais barreiras no tratamento. Conclusões: a maior coorte dos universos analisados indica que a principal farmacoterapia para hepatite C entre os anos de 2002 a 2015 foi a associação com peginterferon e ribavirina, permanecendo como imunomodualdores e virustáticos usados em associação com os inibidores de proteases. A utilização das associações com boceprevir ou telaprevir não se mostraram satisfatórias e devem ser evitadas. A terapia clássica com peginterferon e ribavirina deve ser preferida em relação à terapia agregativa com inibidores de protease, uma vez que nestas, as reações são mais insidiosas e de difícil manejo. Os antivirais de ação direta são mais seguros, embora as evidências sejam menos robustas. As reações adversas provocadas pelos medicamentos afetam o cotidiano e a maneira como os pacientes se relacionam com a doença e o tratamento, na percepção de um grupo de pacientes. As análises dos resultados contribuem para a base médico-social e econômica das atividades de regulamentação e outras decisões no campo da política de medicamentos e tratamento da hepatite C.
dc.formatapplication/pdf
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dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Sergipe
dc.publisherPós-Graduação em Ciências da Saúde
dc.publisherBrasil
dc.publisherUFS
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectHepatite C
dc.subjectMedicamentos (utilização)
dc.subjectPacientes (medidas de segurança)
dc.subjectMedicamentos (efeitos colaterais)
dc.subjectFarmacêuticos
dc.subjectEstudos de utilização de medicamentos
dc.subjectReações adversas aos medicamentos
dc.subjectSegurança do paciente
dc.subjectHepatitis C
dc.subjectStudies of drug use
dc.subjectAdverse drug reactions
dc.subjectPatient safety
dc.subjectPharmaceuticals
dc.subjectCIENCIAS DA SAUDE
dc.titleAnálise do uso de medicamentos para hepatite C
dc.titleAnalysis of the use of drugs for hepatitis C
dc.typeTese


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