Revisiting the Copenhagen School of Critical Studies on International Security: from identity to the identification process;
En révisitant l'École de Copenhague d'Études Critiques en Sécurité Internationale: de l'identité au processus d'identification

dc.contributorGomes, Aureo de Toledo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2049605559119536
dc.contributorMotta, Barbara Vasconcellos de Carvalho
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9507238184202700
dc.contributorResende, Erica Simone Almeida
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9432065525541054
dc.creatorLivon, Thiago Augusto Figliolli
dc.date2020-06-15T11:43:36Z
dc.date2020-06-15T11:43:36Z
dc.date2019-02-27
dc.date.accessioned2023-09-28T20:58:24Z
dc.date.available2023-09-28T20:58:24Z
dc.identifierLIVON, Thiago Augusto Figliolli. Revisitando a Escola de Copenhague de Estudos Críticos em Segurança Internacional: da identidade ao processo de identificação. 2019. 197 f. Dissertação (Mestrado em Relações Internacionais) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2019. Disponível em: http://doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2500
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/29415
dc.identifierhttp://doi.org/10.14393/ufu.di.2019.2500
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9061756
dc.descriptionThis research aims to discuss theoretically how the audience adheres to the agent's discourse within the securitization process. For the Copenhagen School of International Relations security studies, the process of securitization occurs when the audience consents with the securitization of a referring object, namely an existential threat, identified by the securitizing agent. The securitization, denoted as an intersubjective mechanism, allows states, or organizations, apply extraordinary measures that deviate from the conventional political standard in the sense of undermining or eliminating the threat detected in its sphere of action. Our hypothesis proposes that such an event may occur through the identification process. There has been little discussion about the mechanisms of identifications within the field of International Relations, if not the concept of identity. Identity, for the most part, is understood as the element that informs the interests that lead States to establish friendly ties or to fuel antagonisms. Constructivism is outlined as the responsible for bringing identity issues into the debate through a social perspective. However, we remark that for such epistemological orientation, including the Copenhagen School, identity as an empirical category, mostly fixed, which contributes to a reification of the individuals and societies included in the security sectors. In order to advance our critique of securitization, we turn to the theoretical inputs of psychoanalysis of Lacanian orientation due to the analytical gain for our proposal. Through identifications, the audience is captured by the enunciative dynamics of the securitizing agent. The discourse, indeed, is a material aspect in which we can map out the enclosure of enunciation that the agent, the audience, the referent object and the securitization movement occupy in the dispute over who decides what is security. Moreover, the rearrangements of the four Lacanian discourses enable us to diagram how and for whom security is addressed, taking the element of truth in perspective as an unreachable point, thus, strictly, securization is from the order of the impossible. The final considerations reveal that the discourses of the master and university take place more frequently in the processes of securitization due to the offered guarantees of a signifier that can assure the identity of a certain actor. Hysterical discourse is generally identified in social movements and revolutions. Finally, the analyst discourse, which the securitization movements present a certain resistance, would operate in a way in order to destabilize the universalizing discourses, thus suggesting the subversion of the politics of the One.
dc.descriptionDissertação (Mestrado)
dc.descriptionA presente pesquisa tem como objetivo discutir teoricamente como a audiência adere ao discurso do agente securitizador dentro do processo de securitização. Para a Escola de Copenhague de Estudos Críticos em Segurança Internacional, o processo de securitização ocorre quando a audiência consente com a securitização de um objeto referente, exemplarmente uma ameaça existencial, identificado pelo agente securitizador. A securitização, denotada como um mecanismo intersubjetivo, permite que os Estados, ou organizações, empreguem medidas extraordinárias que fogem do padrão político convencional no sentido de minar ou eliminar a ameaça relevada em sua esfera de atuação. Nossa hipótese propõe que tal evento ocorra pelo processo de identificação. Pouco se tem discutido a respeito dos mecanismos de identificações dentro do campo de Relações Internacionais, senão o conceito de identidade. A identidade, em sua maior parte, é compreendida como o elemento que informa os interesses que levam os Estados a estabelecer laços amistosos ou alimentar antagonismos. O construtivismo é pontuado como o responsável em trazer para o debate questões identitárias dentro de uma perspectiva social. No entanto, observamos que tal orientação epistemológica, incluindo a Escola de Copenhague, denotam a identidade na maioria das vezes como uma categoria empírica, majoritariamente fixa, o que contribui para uma reificação dos indivíduos e sociedades inclusos nos setores de segurança. No sentido de avançar nossa crítica acerca da securitização, recorremos aos insumos teóricos da psicanálise de orientação lacaniana devido ao ganho analítico para nossa proposta. Por intermédio das identificações, a audiência é capturada pelas dinâmicas enunciativas do agente securitizador. O discurso, justamente, é um aspecto material em que podemos mapear o recinto de enunciação que o agente, a audiência, o objeto referente e o movimento de securitização ocupam na disputa sobre quem decide o que é segurança. Além disso, os rearranjos dos quatro discursos lacanianos nos viabilizam diagramar como e para quem a segurança é endereçada, tendo em perspectiva o elemento da verdade como um ponto inatingível, pois, de modo stricto, a securitização é da ordem do impossível. As considerações finais revelam que os discursos do mestre e universitário ocorrem com mais frequência nos processos de securitização em decorrência às garantias ofertadas de um significante que possa assegurar a identidade de um determinado ator. O discurso histérico é, de maneira geral, identificado nos movimentos sociais e revoluções. Por último, o discurso do analista, ao qual os movimentos de securitização apresentam uma certa resistência, operaria de forma a desestabilizar os discursos universalizantes, sugerindo assim a subversão da política do Um.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Relações Internacionais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.rightshttp://creativecommons.org/licenses/by-nc-nd/3.0/us/
dc.subjectDiscurso
dc.subjectDiscourse
dc.subjectIdentidade
dc.subjectIdentity
dc.subjectIdentificação
dc.subjectIdentification
dc.subjectPsicanálise
dc.subjectPsychoanalysis
dc.subjectSecuritização
dc.subjectSecuritization
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS SOCIAIS APLICADAS
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS
dc.titleRevisitando a Escola de Copenhague de Estudos Críticos em Segurança Internacional: da identidade ao processo de identificação
dc.titleRevisiting the Copenhagen School of Critical Studies on International Security: from identity to the identification process
dc.titleEn révisitant l'École de Copenhague d'Études Critiques en Sécurité Internationale: de l'identité au processus d'identification
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución