dc.contributorBueno, Paulo Roberto de Lima
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/1001082305933555
dc.contributorDória, Renato Palumbo
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/2278287013957726
dc.contributorFonseca, Fábio
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/4450453554832020
dc.creatorClementino, Thales Cezar Fagundes
dc.date2019-07-31T14:09:22Z
dc.date2019-07-31T14:09:22Z
dc.date2018-12-20
dc.date.accessioned2023-09-28T20:57:56Z
dc.date.available2023-09-28T20:57:56Z
dc.identifierCLEMENTINO, Thales Cezar Fagundes. Desenhos e encontros: Possibilidades para o retrato. 2018. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Artes Visuais) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/26358
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9061606
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
dc.descriptionArtistas estão o tempo inteiro articulando o desconhecido em suas criações. Sob uma ótica menos familiarizada com o exercício de criar, pode parecer que os trabalhos artísticos são concebidos por puros caprichos da inspiração, sendo o artista um mero mensageiro de uma força divina. Mas não é o que de fato acontece. Durante uma criação o artista está o tempo inteiro numa luta interna, buscando através de seu repertório trazer à consciência coletiva um sentido sobre os próprios anseios, contemplando ao mesmo tempo a miséria e a beleza da condição humana num campo de pura sensibilidade. Deste território onde a luta acontece é difícil extrair um pensamento objetivo, pois são várias as forças que se manifestam no imaginário, e elas se movimentam com bastante intensidade e não muito raramente estão em rota de colisão. Este território é o próprio desconhecido e é nele que situo meus trabalhos. E isto não se dá por escolha pois, como já disse, contemplar este lugar significa também estar aberto a uma angústia muito intensa. Mas com o tempo passei a entender que esta angústia é inerente ao próprio exercício de criação, pois ao desenhar, pintar, escrever, compor, acredito que estamos transformando nosso próprio vocabulário, expandindo nossa compreensão sobre o nosso mundinho interno, e, por conseguinte, o próprio mundo objetivo. Esta revelação, como tudo que vem do desconhecido, não se deu sem custo: por várias e várias vezes pensei em desistir do desenho que é a minha ferramenta de criação. Acredito que por essa agonia, muitas pessoas não exercem ou desistem de seu potencial criador, pois não estão dispostas a somar este tormento aos já estabelecidos tormentos da experiencia humana. Mas uma vez que se assuma os perigos da estrada, a viagem é sempre recompensadora. Acredito que as grandes descobertas da humanidade se deram, em algum momento, a nível interno. Em uma instância pessoal, este trabalho foi um subproduto de grande valia das minhas contemplações internas e, pelos caprichos da casualidade, vos convido a acompanhar como se deu uma destas viagens. Peço-lhes que me perdoem se soar deveras subjetivo, ou mesmo especulativo por abusar de conceitos abstratos como “mistério’ e “inquietação” para definir os agentes que se manifestam dentro da produção. Como disse anteriormente, neste tipo de trabalho traduzir assertivamente a experiência do desconhecido é tarefa árdua e perante ela só me resta assumir que eventualmente me encontrarei nos limites do meu vocabulário.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherArtes Visuais
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectDesenho
dc.subjectRetrato
dc.subjectCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::ARTES::ARTES PLASTICAS::DESENHO
dc.titleDesenhos e encontros: possibilidades para o retrato
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso


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