dc.contributorPereira, Kênia Maria de Almeida
dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4727342A7
dc.contributorCampos, Camila da Silva Alavarce
dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773545A4
dc.contributorCarneiro, Maria Luiza Tucci
dc.contributorhttp://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4721210E1
dc.creatorEustáquio, Arlene Rosa
dc.date2016-06-22T18:30:02Z
dc.date2015-05-28
dc.date2016-06-22T18:30:02Z
dc.date2014-03-14
dc.date.accessioned2023-09-28T20:49:53Z
dc.date.available2023-09-28T20:49:53Z
dc.identifierEUSTÁQUIO, Arlene Rosa. O sagrado e o profano em Antônio José da Silva, o judeu: uma análise de O Prodígio de Amarante. 2014. 100 f. Dissertação (Mestrado em Linguística, Letras e Artes) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2014. Disponível em: https://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.222
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/11892
dc.identifierhttps://doi.org/10.14393/ufu.di.2014.222
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9059099
dc.descriptionAntônio José da Silva, más conocido por el apodo de Judío, nació en Rio de Janeiro en 1705. Expatriado para Portugal cuando aún era niño, en virtud de algunos miembros de su familia haber sido para allá encaminados a fin de ser juzgados por el Tribunal de Santo Oficio de la Inquisición de la Iglesia Católica. Por el hecho de ser cristiano nuevo judaizante, pasó a vivir en ese país, donde estudió Derecho y vino a hacerse, más tarde, un gran comediógrafo. Aunque constantemente perseguido en función de su condición de cristiano nuevo judío forzadamente convertido al catolicismo escribió y escenificó, en el Teatro de Barrio Alto, en Lisboa, diversas óperas denominadas joco-serias, que mesclaban prosa y música, ironía y crítica, además de llevar a la risa gran parte de la población lisboeta en pleno reinado de D. João V. Este rey, irónicamente, era un gran admirador de las comedias de Antônio José. Tras innúmeras persecuciones que resultaron en su prisión, durante la cual fueron confiscados todos sus bienes, fue muerto en un Auto de Fe en 1739. Al renunciar a su condición de judío y preferir morir en la fe cristiana, fue primeramente ahorcado y luego después tuvo su cuerpo quemado. Antônio José dejó varias comedias que merecen ser más estudiadas, como, por ejemplo, su primera pieza una adaptación de Don Quijote Vida del gran D. Quijote de la Mancha y del gordo Sancho Panza, además de Esopaida, Los encantos de Medea, de entre otras. La propuesta de esta pesquisa es analizar la comedia El prodigio de Amarante, una de las primeras piezas escritas por Antônio José da Silva. En este análisis, tendrá destaque la oposición existente entre el sagrado, en la figura del personaje S. Gonzalo, y el profano, representado principalmente por el bobo de la corte, Guarin. Además, pretende evidenciar la maestría de Judío al representar en el escenario, por medio de títeres, la hipocresía vivida por la sociedad lisboeta. La fundamentación teórica comprenderá, básicamente, los estudios de Alberto Dines y Kenia Maria de Almeida Pereira, referentes a la vida de Antônio José, y las pesquisas de Anita Novinsky y Tucci Carneiro, que iluminarán los aspectos que conciernen al período de la Inquisición Católica y de la persecución a los cristianos nuevos. Además, serán de gran importancia las contribuciones de Mikhail Bakhtin, referentes a la conversión en carnaval y a la función cómica de los graciosos, además de Henri Bergson y George Minois, en relación con la risa, y de Linda Hutcheon y Camila da Silva Alavarce, cuanto a la ironía.
dc.descriptionMestre em Teoria Literária
dc.descriptionAntônio José da Silva, mais conhecido pela alcunha de Judeu, nasceu no Rio de Janeiro em 1705. Expatriado para Portugal quando ainda era criança, em virtude de alguns membros de sua família terem sido para lá encaminhados a fim de serem julgados pelo Tribunal do Santo Ofício da Inquisição da Igreja Católica. Pelo fato de ser cristão-novo judaizante, passou a viver nesse país, onde estudou Direito e veio a tornar-se, mais tarde, um grande comediógrafo. Embora constantemente perseguido em função de sua condição de cristão-novo judeu forçadamente convertido ao catolicismo escreveu e encenou, no Teatro do Bairro Alto, em Lisboa, diversas óperas denominadas joco-sérias, que mesclavam prosa e música, ironia e crítica, além de levar ao riso grande parte da população lisboeta em pleno reinado de D. João V. Este rei, ironicamente, era um grande admirador das comédias de Antônio José. Após inúmeras perseguições, que resultaram em sua prisão, durante a qual foram confiscados todos os seus bens, foi morto em um Auto de Fé em 1739. Ao renunciar a sua condição de judeu e preferir morrer na fé cristã, foi primeiramente enforcado e logo após teve seu corpo queimado. Antônio José deixou várias comédias que merecem ser mais estudadas, como, por exemplo, sua primeira peça uma adaptação de Dom Quixote , Vida do grande D. Quixote de la Mancha e do gordo Sancho Pança, além de Esopaida, Os encantos de Medeia, dentre outras. A proposta desta pesquisa é analisar a comédia O Prodígio de Amarante, uma das primeiras peças escritas por Antônio José da Silva. Nesta análise, terá destaque a oposição existente entre o sagrado, na figura do personagem S. Gonçalo, e o profano, representado principalmente pelo bobo da corte, Guarin. Além disso, pretende-se evidenciar a maestria do Judeu ao representar no palco, por meio de bonifrates, a hipocrisia vivida pela sociedade lisboeta. A fundamentação teórica compreenderá, basicamente, os estudos de Alberto Dines e Kenia Maria de Almeida Pereira, referentes à vida de Antônio José, e as pesquisas de Anita Novinsky e Tucci Carneiro, as quais iluminarão os aspectos que concernem ao período da Inquisição Católica e da perseguição aos cristãos-novos. Além disso, serão de grande importância as contribuições de Mikhail Bakhtin, referentes à carnavalização e à função cômica dos graciosos, além de Henri Bergson e George Minois, no que diz respeito ao riso, e de Linda Hutcheon e Camila da Silva Alavarce, quanto à ironia.
dc.formatapplication/pdf
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBR
dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Letras
dc.publisherLinguística, Letras e Artes
dc.publisherUFU
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectAntônio José da Silva
dc.subjectInquisição
dc.subjectComédia
dc.subjectO prodígio de Amarante
dc.subjectIronia
dc.subjectLiteratura e história
dc.subjectSilva, Antônio José da, 1705-1739 - O prodígio de amarante - crítica e interpretação
dc.subjectTeatro português - história e crítica
dc.subjectInquisición
dc.subjectEl prodigio de Amarante
dc.subjectCNPQ::LINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::TEORIA LITERARIA
dc.titleO sagrado e o profano em Antônio José da Silva, o judeu: uma análise de O Prodígio de Amarante
dc.typeDissertação


Este ítem pertenece a la siguiente institución