Organization of work and common mental disorders in nursing technicians of a public university hospital

dc.contributorPolido, Rosiane de Araújo Ferreira
dc.contributorCamargo, Fernanda Carolina
dc.contributorSilva, Vivianne Peixoto da
dc.creatorLeão, Laysa de Oliveira Souza
dc.date2018-01-30T15:25:36Z
dc.date2018-01-30T15:25:36Z
dc.date2018-01-11
dc.date.accessioned2023-09-28T20:48:20Z
dc.date.available2023-09-28T20:48:20Z
dc.identifierLEÃO, Laysa de Oliveira Souza. Organização do trabalho e transtornos mentais comuns nos técnicos de enfermagem de um hospital público universitário de grande porte. 2018. 68 f. Dissertação (Mestrado em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2018
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/20468
dc.identifierhttp://dx.doi.org/10.14393/ufu.di.2018.85
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9058677
dc.descriptionCommon Mental Disorder is an important public health problem today. It is a term used to name stress symptoms in the health worker (GOLDBERG; HUXLEY, 1993). Such symptoms may affect the professionals´ performance, causing absenteeism and job dissatisfaction. Among the professionals who are most likely to develop mental disorders, we can mention the nursing technicians, since they are in direct contact with the patients, work in unhealthy environments, there is a scarce number of professionals, inadequate compensation, double working hours, work under pressure for taking care of lives and face the devaluation of the profession. The objective of this research was to verify the relationship between Common Mental Disorder and the work organization of the nursing technicians of the surgical clinics of a University Hospital in Minas Gerais. The scenario was the surgical clinics of the HC / UFU, the sample was the nursing technicians and the data were collected from a structured questionnaire, validated by Mari and Williams (1986). Data analysis was performed using Office Excel® software and data processing and tabulation were performed by SPSS version 20. The study population consisted of 83 nursing technicians. The results showed a rate of 48.2% for the presence of Common Mental Disorder, with a predominance of females with 80%, with an age range between 41-50 years and graduated in a college or university. The greatest number of Common Mental Disorders was found in single, widowed or divorced people, with 52.5% having children and earning something between 3 and 4 minimum wages. Regarding the sector of performance, surgical clinics 1 and 2 obtained the greatest quantity of Common Mental Disorders, being 52.5% and 35%, respectively. Surgical 5 did not obtain any positive results for Common Mental Disorder. Statistical analysis indicated the labor sector, gender and the bigger number of children as the statistically significant variables for Common Mental Disorder (P = 0.007, P = 0.083, P = 0.084, respectively). The data referring to the sector of action indicates a strong inequality in the labor relations among surgical clinics, considering that they are employees of the same category, who receive the same salary for the work performed and who have the same contractual relationship. There is a need to review the planning of surgical clinics in order to reduce the inequalities of work performed among the nursing technicians of the same institution. In addition to individual strategies, some issues need to be reorganized focusing on preventing the sickness of these professionals, such as: increasing the number of professionals to avoid overloading activities, providing better working conditions such as physical structure and materials in sufficient quantities for the assistance and better scaling of critical patients so that there is no overload in only a few surgical clinics. KEY WORDS: Common Mental Disorder, Nursing Technician, Surgical, Worker Health, Work Organization.
dc.descriptionDissertação (Mestrado)
dc.descriptionTranstorno Mental Comum (TMC) é um importante problema de saúde pública, na atualidade. O TMC é um termo utilizado para designar sintomas de estresse no trabalhador de saúde (GOLDBERG; HUXLEY, 1993). Tais sintomas podem afetar o desempenho dos profissionais, ocasionando absenteísmo e insatisfação no trabalho. Dentre os profissionais que estão mais sujeitos a desenvolver transtornos mentais, podemos citar os técnicos de enfermagem, uma vez que estão em contato direto com os pacientes, trabalham em ambientes insalubres, possui número escasso de profissionais, remuneração inadequada, dupla jornada de trabalho, trabalham sob pressão por estarem cuidando de vidas e existe a desvalorização da profissão. O objetivo desta pesquisa foi verificar a relação entre TMC e a organização do trabalho dos técnicos em enfermagem das clínicas cirúrgicas de um Hospital Universitário em Minas Gerais. O cenário foram as clínicas cirúrgicas do HC/UFU, a amostra foi os técnicos de enfermagem e os dados foram coletados a partir de um questionário estruturado, validado por Mari e Williams (1986). Para a análise de dados foi utilizado o software Office Excel® e o processamento e tabulação dos dados foi realizado pelo programa SPSS versão 20. A população do estudo foi de 83 técnicos de enfermagem. Os resultados evidenciaram uma taxa de 48,2% para presença de TMC, houve predominância do sexo feminino com 80%, com faixa etária entre 41-50 anos e com curso superior completo. Foi verificado um maior número de TMC em pessoas solteiras, viúvas ou divorciadas, sendo 52,5%, que possuem filhos e com renda salarial entre 3 e 4 salários mínimos. Quanto ao setor de atuação, as clínicas cirúrgicas 1 e 2 obtiveram um maior número de TMC, sendo 52,5% e 35%, respectivamente. A cirúrgica 5 não obteve nenhum resultado positivo para TMC. A análise estatística apontou o setor de trabalho, o gênero e o número maior de filhos como as variáveis estatisticamente significativas para o TMC (P= 0,007; P=0,083; P=0,084, respectivamente). Os dados referentes ao setor de atuação apontam uma forte desigualdade nas relações de trabalho entre as clínicas cirúrgicas, considerando que são funcionários da mesma categoria, que recebem o mesmo salário pelo trabalho exercido e que possuem o mesmo vínculo contratual. Há a necessidade de rever o planejamento das clínicas cirúrgicas tendo em vista a redução das desigualdades de trabalho exercido entre os técnicos de enfermagem da mesma instituição. Além de estratégias individuais, algumas questões necessitam ser reorganizadas com o intuito de prevenir o adoecimento desses profissionais, tais como: aumentar o número de profissionais para evitar a sobrecarga de atividades, proporcionar melhores condições de trabalho como estrutura física e materiais em quantidades suficientes para a assistência e realizar um melhor dimensionamento dos pacientes críticos para que não ocorra uma sobrecarga em apenas algumas clínicas cirúrgicas. PALAVRAS-CHAVE: Transtorno Mental Comum, Técnico de enfermagem, Cirúrgica, Saúde do Trabalhador, Organização do Trabalho.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherPrograma de Pós-graduação em Saúde Ambiental e Saúde do Trabalhador (Mestrado Profissional)
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectTranstorno Mental Comum
dc.subjectTécnico de enfermagem
dc.subjectCirúrgica
dc.subjectSaúde do Trabalhador
dc.subjectOrganização do Trabalho
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA
dc.titleOrganização do trabalho e transtornos mentais comuns nos técnicos de enfermagem de um hospital público universitário de grande porte
dc.titleOrganization of work and common mental disorders in nursing technicians of a public university hospital
dc.typeDissertação


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