dc.contributorSchiavini, Ivan
dc.contributorOliveira, Paulo Eugênio Alves Macedo de
dc.contributorhttp://lattes.cnpq.br/9222197864054553
dc.contributorOliveira, Genilda Maria de
dc.creatorCarvalho, Danilo Antônio
dc.date2019-07-01T23:10:57Z
dc.date2019-07-01T23:10:57Z
dc.date1999-12-20
dc.date.accessioned2023-09-28T20:41:26Z
dc.date.available2023-09-28T20:41:26Z
dc.identifierCARVALHO, Danilo Antônio. Biologia reprodutiva e polinização vibrátil em Senna sylvestris (Vell.) I. & B. (Caesalpiniaceae). 1999. 35 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Ciências Biológicas) – Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 1999.
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/25615
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9056375
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
dc.descriptionA antera com deiscência poricida ocorre na maioria das espécies da subtribo Cassiínae (Caesalpiniaceae), sendo necessário a vibração das peças florais masculinas ("buzz pollination") pelos visitantes, para que o pólen seja retirado das tecas. A adaptação morfológica desta subtribo traz vantagens adaptativas a espécie, pois evita que o pólen seja perdido durante chuvas, ventos e outros fatores. O objetivo do trabalho foi verificar o sistema reprodutivo e os visitantes de Senna sylvestris, que apresenta as características morfológicas da subtribo e pertence à subtribo Cassiinae. A coleta de dados foi realizada na Estação Ecológica do Panga, pertencente a Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia MG durante os meses de fevereiro e março de 1999. Senna sylvestris possui em média 4m de altura e ocorre nas bordas da mata de galeria e cerradão. Testou—se o sistema reprodutivo através de polinizações controladas e naturais em 10 indivíduos presentes nas duas fitofisionomias, observou—se a duração da flor, a atividade e comportamento dos visitantes e, foram feitos testes de pós-polinização em laboratório. Os resultados mostraram que S. sylvestris é uma espécie auto-incompatível (ISI= 0.06), sendo que somente as polinizações cruzadas desenvolveram frutos (24.09% n=83). Os testes de microscopia de fluorescência mostraram que os tubos polínicos cresceram até a sua entrada no ovário e a penetração nos óvulos. Isso ocorreu nos teste de autopolinização e polinização cruzada, demonstrando que o interrompimento da fertilização ocorre a nível embrionário. Os visitantes mais frequentes foram abelhas do gênero Augochloropsis sp, e a abelha Bambus morio foi um visitante ocasional. O horário das visitas variava entre 10:00h. e 13:30h. Ambas coletam pólen por vibração das anteras ("buzz pollination"). Abelhas do gênero Trigona pilham o pólen predando as anteras, as visitas destas abelhas eram entre 7:30 h e 10:00 h, coincidindo com o horário em que as anteras estavam úmidas e fáceis de serem cortadas por seu aparelho bucal. A adaptação à polinização por vibração das anteras foi uma evolução morfológica da subtribo Cassiinae, que significou maior eficiência na reprodução da planta, uma vez que a floração desta espécie ocorre na estação chuvosa e o gasto com a alocação de recursos com o pólen poderia ser perdido. A xenogamia em S. sylvestris demonstra a eficiência dos polinizadores em se deslocar por grandes distâncias permitindo que haja, um aumento no fluxo gênico entre os indivíduos da espécie. E seu sistema de incompatibilidade de ação tardia mostram a complexidade da formação estrutural destas comunidades de plantas.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherCiências Biológicas
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectBiologia reprodutiva
dc.subjectSenna sylvestris
dc.subjectPolinização vibrátil
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS BIOLOGICAS::BOTANICA
dc.titleBiologia reprodutiva e polinização vibrátil em Senna sylvestris (Vell.) I. & B. (Caesalpiniaceae)
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso


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