dc.contributorCarneiro, Maria Elizabeth Ribeiro
dc.contributorNascimento, Mara Regina do
dc.contributorRibeiro Júnior, Florisvaldo Paulo
dc.creatorBraga, Pedro Paulo de Freitas
dc.date2017-06-12T14:22:23Z
dc.date2017-06-12T14:22:23Z
dc.date2009
dc.date.accessioned2023-09-28T20:27:09Z
dc.date.available2023-09-28T20:27:09Z
dc.identifierBRAGA, Pedro Paulo de Freitas. Capoeira Angola: mandingas de criação e representações de luta. 2009. 79 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em História) - Universidade Federal de Uberlândia, Uberlândia, 2009.
dc.identifierhttps://repositorio.ufu.br/handle/123456789/18822
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/9051225
dc.descriptionTrabalho de Conclusão de Curso (Graduação)
dc.descriptionA Capoeira Angola é uma luta e uma dança, é um jogo e uma brincadeira, é a música e o movimento, é o amigo, mas também adversário, é a arte, o risco, a vida e a inspiração. Nesse conjunto de dicotomias múltiplas, os jogadores são sujeitos e objetos da linguagem e da narrativa, lutam e aprendem a forjar o gesto, a ginga, a mandinga e a identidade, a sobreviver e a perpetuar sua história. Percorrer alguns dos caminhos trilhados pela Capoeira e as pistas deixadas por ela nos registros da memória, foi a estratégia dessa pesquisa. Percebemos símbolos e identificamos significados e, através deles, o surgimento de um ritual. Destacamos a música como elemento responsável por pautar, organizar, encadear, coordenar e fazer emergir um conjunto desses signos e também despejar significados, sejam emitidos por instrumentos musicais que compõem a orquestra ou bateria, ou pelas cantigas entoadas no momento ritual da roda. Na pesquisa, a música revela seu valor central. Ela sugere a preservação de padrões culturais difusos da memória de populações africanas, que são trazidos e historicamente resinificados no cotidiano de uma prática que, até mesmo pelo lugar negado e perseguido no século XIX e primeira metade do XX, construía seu espaço no meio social brasileiro. No ritual, um sistema de regras é engendrado em uma dinâmica musical, cuja dimensão simbólica confere um caráter ritualístico para a Capoeira Angola, retomando a ligação com a cultura e o passado africano. Durante o trabalho, vimos o quanto a Capoeira Angola é complexa. O conjunto de elementos que a compõem são universos inesgotáveis de trocas culturais, ou de saberes sobre sua/nossa história. Eles nos ajudam a conhecer, pensar e questionar o passado e o presente, bem como os métodos utilizados para desvendá-lo. Para isso, nos valemos da história cultural na tentativa de estreitar o hiato metodológico existente entre a pesquisa e o objeto, buscando, assim, aproximação com uma história vista de baixo. Essa perspectiva nos permitiu travar um diálogo com práticas e representações que evidenciam sujeitos anônimos, porém reconhecidos nos redutos onde se exercita a arte da capoeiragem. Buscamos, assim, iluminar as lutas desses sujeitos que viveram nas ruas, nas praças, geralmente fora da cidadania, dos cânones ou dos livros de história, mas que muitas vezes foram chamados de mestres por aqueles que, com eles, compartilham da mesma prática. São eles que aqui vêm mostrar o quanto é ampla a sabedoria do povo e o quanto podem ser valiosas suas experiências.
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Uberlândia
dc.publisherBrasil
dc.publisherHistória
dc.rightsAcesso Aberto
dc.subjectCapoeira Angola
dc.subjectMúsica
dc.subjectHistória Cultural
dc.subjectCNPQ::CIENCIAS HUMANAS::HISTORIA
dc.titleCapoeira Angola: mandingas de criação e representações de luta
dc.typeTrabalho de Conclusão de Curso


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