dissertação
Valoração econômica do Parque das Mangabeiras, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brasil
Economic value of the Mangabeiras Park, Belo Horizonte, Minas Gerais, Brazil
Registro en:
SOUZA, P. H. C. de. Valoração econômica do Parque das Mangabeiras, Belo Horizonte, Minas Gerais. 2019. 55 p. Dissertação (Mestrado Profissional em Tecnologias e Inovações Ambientais)–Universidade Federal de Lavras, Lavras, 2019.
Autor
Souza, Paulo Henrique Cardoso de
Institución
Resumen
The economic value of an environmental resource is given by estimating its monetary value in
relation to the other goods and services available in the economy. There are several
methodologies to determine the economic value of an environmental good. For example, the
contingent valuation method is one of the most used. This method seeks to estimate how
much consumers would be willing to pay for a given environmental good. From that moment,
it is verified if the population is inserted in the term green consumer. The objective of the
study was to estimate the economic value (value of use and existence value) of the
Mangabeiras Park/MG (PqM) (19º56'S and 43º53 'W), located in the southern area of the
municipality of Belo Horizonte, State of Minas Gerais. The PqM has an area of 236 hectares,
with altitudes varying from 300 to 1,000 m. It is situated in a transition zone between the
Cerrado and the Atlantic Forest biomes. A questionnaire was applied to the population of
Belo Horizonte with questions about the socio-demographic characteristics of the individuals
and their willingness to pay for the future tourist use of the park area or for the future mineral
use of the park area. The willingness to pay of the population of Belo Horizonte for the future
tourist use of the Mangabeiras park was R$ 3.76/year, and the average value of the
willingness to pay for the future mineral use was R$ 1.00/year. The total value of the park in
2018, considering the tourist use of the park was R$ 9,405,926.76/year, while for mineral use
the total value was R$ 2,501,576/year. It was observed that a large part of the population is
not willing to pay for the future uses established in this study. A total of 54.84% of the
participants would not pay for both uses, while 32.62% would pay for future tourist use,
11.11% would pay for both uses and 1.43% would pay only for mining. Therefore, the study
showed that the population of Belo Horizonte does not have characteristics of green
consumers. O valor econômico de um recurso ambiental se dá pela estimativa de seu valor monetário em
relação aos outros bens e serviços disponíveis na economia. Existem várias metodologias para
determinar o valor econômico de determinado bem ambiental. Dentre elas, o método de
valoração contingente é uma das mais utilizadas e busca estimar o quanto os consumidores
estariam dispostos a pagar por determinado bem ambiental. A partir desse momento, verificase se a população encontra-se inserida no termo consumidor verde. O objetivo deste estudo
foi estimar o valor econômico (valor de uso e valor de existência) ambiental do Parque das
Mangabeiras/MG que se localiza (PqM - 19º56’S e 43º53’ O) na zona Sul do município de
Belo Horizonte, Estado de Minas Gerais. O PqM possui uma área de 236 hectares e está
situado em uma zona de transição entre os biomas Cerrado e Mata Atlântica. Foi aplicado um
questionário a uma população de Belo Horizonte ( 559 entrevistas) com questionamentos
sobre as características socio demográficas desses indivíduos e sobre a sua disposição em
pagar , para o uso futuro turístico da área do parque ou para o uso futuro minerário da área do
parque. A disposição em pagar pela população de Belo Horizonte quanto ao uso futuro
turístico do parque das Mangabeiras foi de R$ 3,76/ano, já para o uso minerário no futuro, o
valor médio de disposição foi R$ 1,00/ano. O valor total do parque, no ano de 2018,
considerando o seu uso turístico, foi R$9.405.926,76/ano, já para o uso minerário, o valor
total foi de R$2.501.576/ano. O estudo observou que grande parte da população não é
disposta a pagar pelos usos futuros estabelecidos neste estudo, sendo que 54.84% da amostra
não pagaria para ambos os usos, 32.62% pagariam pelo uso turístico futuro, 11,11 %
pagariam para ambos os usos e 1,43% pagaria apenas para a mineração. O estudo demonstrou
que a população de Belo Horizonte não possui característica de consumidores verdes.