USO DE DIFERENTES EXPLANTES DE Urtica dioica L. NO ESTABELECIMENTO E PROPAGAÇÃO IN VITRO
Autor
Kaio Henrique dos Santos
Institución
Resumen
A Urtica dioica L. (Urticaceae), popularmente conhecida como urtiga, é uma espécie vegetal utilizada na medicina popular para o tratamento de artrite, reumatismo e paralisia muscular. A planta medicinal cultivada no campo está sujeita a variações ambientais e agronômicas, associadas à variação na concentração de metabolitos secundários nos tecidos vegetais. Esses fatores podem ser ajustados na propagação de plântulas onde é possível controlar o ambiente, como na cultura de tecidos. A contaminação é um dos maiores problemas da propagação in vitro, quando presente, pode matar, enfraquecer ou alterar significativamente as plântulas. Objetivou-se avaliar a sobrevivência e crescimento in vitro de diferentes explantes de urtiga na fase de estabelecimento e repicagem. O delineamento inteiramente causalizado (DIC) foi utilizado nos dois experimentos realizados. No primeiro, os explantes foram coletados de planta matriz estabelecida em casa de vegetação, sendo 5 tratamentos com 4 repetições e 7 tubos por repetição, os tratamentos eram representados por cinco posições diferentes do segmento caulinar, partindo-se do ápice para a base. No segundo, os explantes foram coletados de plântulas estabelecidas in vitro, sendo 3 tratamentos com 4 repetições, sendo 5 tubos por repetição, os tratamentos eram representados por três posições diferentes do segmento caulinar, partindo-se do ápice para a base. O meio de cultura MS foi utilizado no estabelecimento e na propagação. Os explantes provenientes de segmento apicais de U. dioica possuem menor contaminação e maior taxa de sobrevivência que segmentos nodais. Na propagação in vitro, o segmento apical obteve maior crescimento e acúmulo de biomassa que os segmentos nodais.