ASSERTIVIDADE DE DOSES E VOLUMES DE CALDA EM SEMENTES DE SOJA TRATADAS COM INSETICIDA E OS EFEITOS SOBRE A QUALIDADE FISIOLÓGICA
Autor
Giovana Murari Morais
Institución
Resumen
Existe uma demanda do setor produtivo para utilização de um maior volume de calda para o tratamento de sementes de soja, em decorrência da quantidade de produtos, melhor recobrimento e distribuição. No entanto, o conhecimento de seus efeitos na qualidade fisiológica das sementes armazenadas por um período prolongado é desconhecido. Logo, objetivou-se identificar e quantificar os efeitos de erros de dosagens e superdosagem em tratamento de sementes de soja com inseticida Cruiser 350 FS® (Tiametoxam) na qualidade fisiológica. O experimento foi conduzido em delineamento inteiramente casualizado (DIC) em esquema fatorial 3 x 3 x 5, envolvendo 3 doses de inseticida (ausência de dose, dose recomendada e 400 mL.100 kg-1 de sementes), 3 volumes finais de calda (500, 750 e 1000 mL.100 kg-1 de sementes) e 5 períodos de armazenamento (0, 15, 30, 45 e 60 dias). O volume final da calda foi constituído por produto comercial mais água. Para avaliação da qualidade fisiológica foram realizados os testes de germinação rolo de papel (RP), primeira contagem de germinação, germinação rolo de papel mais vermiculita (RPV), primeira contagem de germinação rolo de papel mais vermiculita (RPV), envelhecimento acelerado modificado em substrato (EAS) e foi quantificado o teor de água nas sementes. A concentração do ingrediente ativo nas sementes foi realizada por meio da cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC). Conclui-se que com o erro na assertividade de dose do inseticida Tiametoxam, ocorrem efeitos negativos à qualidade fisiológica das sementes. O volume de calda para tratamento com Tiametoxam superior a 750 mL, calda aquosa, causa fitotoxidez e esse efeito é intensificado ao longo do armazenamento.