Dissertação
Idosos e internet: mediações nos usos de serviços bancários digitais
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Autor
SIMÕES, Camila de Andrade
Institución
Resumen
In a context of internet popularization, mainly through mobile devices, digital inclusion is an expression linked to democracy using such means. Among the socalled excluded groups, the elderly person is noticed and the problematization follows in the instrumentalized interaction relation that maintains with private companies and the connected devices that circulates. It is worth mentioning the worldwide aging, the same with Brazilian population, as well as the timid finding towards elderly digital literacy - from academic to domestic. Ahead it was believed that it was necessary to look closely at a technological actor who presented considerable proximity to Brazilian society in general. Thus, the financial institution was selected because it represents the one through which a capital company performs its main transactions, constant and obligatory (receipts and payments). It is a type of social actor that has in its history, intimate connection with the technological and communication advances, wich involves, today, most of midia services. Thus, two social actors with different interests are placed face to face, in order to verify this relationship from the reception. So, as a central objective, seeks to understand the senses produced by the elderly person in digital banking. Specifically, (1) to verify the relationship between the elderly group of persons investigated and the institution, (2) to identify which devices are most used by the elderly and the banks for this purpose, and (3) to seek to understand which factors the uses that the elderly make of such services and devices. As a methodological proposal, the semi-structured interview, applied to the elderly groups, and the direct observation of digital inclusion courses offered to elderly people in the city center of Belém do Pará, Brazil, were selected. The results indicate little or no use of banking applications by the elderly person investigated. Among those who use it, delivery and trust are less restricted. Among those who do not use baccalaureate applications, insecurity in processes and in themselves, and the lack of knowledge about digital media in general seem to prevent them from pursuing it. In most, the elderly person prefers procedures in physical agencies. Even if directed to use connected applications and digital devices (ATMs or even smatphones) by banking agents, other factors are among the appropriations of these devices by the elderly person. móveis, inclusão digital é uma expressão ligada à democratização de uso de tais meios. Entre os grupos denominados de excluídos, a pessoa idosa é notada e a problematização segue na relação de interação instrumentalizada que mantém com empresas privadas e os aparatos tecnológicos conectados colocados em circulação. Vale destacar o envelhecimento da população mundial e brasileira, além da constatação tímida em direção à literacia digital da pessoa idosa – do âmbito acadêmico ao doméstico. Adiante, acreditou-se necessário olhar de perto para um ator tecnológico que apresentasse proximidade considerável com a sociedade brasileira, de modo geral. Assim, a categoria instituição financeira foi selecionada por representar aquela por meio da qual uma sociedade do capital realiza suas principais transações, constantes e obrigatórias (recebimentos e pagamentos). É um tipo de ator social que tem em sua história, íntima ligação com os avanços tecnológicos e de comunicação, que envolve, hoje, a maioria dos serviços oferecidos. Assim, coloca-se frente à frente dois atores sociais com interesses diversos, afim de verificar esta relação a partir da recepção. Isto posto, como objetivo central, quer-se compreender quais os sentidos produzidos pela pessoa idosa sobre os meios digitais bancários. De forma específica, (1) verificar como se dá a relação entre os grupos de pessoas idosas investigado e a instituição, (2) levantar quais os dispositivos mais utilizados pelos idosos e pelos
bancos para este fim e (3) buscar compreender quais fatores mediam os usos que os idosos fazem de tais serviços e dispositivos. Tendo como proposta metodológica a entrevista semiestruturada, aplicada aos grupos de pessoas idosas, e a observação direta a cursos de informática oferecidos para pessoas idosas no centro da cidade de Belém do Pará. Os resultados indicam o pouco ou nenhum uso dos aplicativos bancários pela pessoa idosa investigada. Entre os que utilizam, a entrega e confiança é menos restrita. Entre os que não utilizam aplicativos para fins bancários, a insegurança, nos processos e em si, e a falta de conhecimentos sobre os meios digitais de maneira geral parecem impedí-los de seguir. Em maioria, a pessoa idosa prefere procedimentos em agências físicas.