Tese
Interpersonal factors of human social networks
Registro en:
Autor
SILVA JÚNIOR, Mauro Dias
Institución
Resumen
According to the Social Brain Hypothesis (S.B. H.), social networks are a specific level of
analysis of social behavior in which the individual on spot has a set of social contacts, with
whom he/she interacts regularly and consistently, and with whom he/she exchanges
personal information. Although, H.C.S. and other theoretical perspectives are engaged to
investigate a similar set of variables on social networks, this similarity did not lead to a
consensus on the definition of this term. Given this theoretical and methodological
diversity, we conducted three studies in order to elucidate this phenomenon, since the
available instruments can so far not be accurate enough to define it accurately. Thus, we
discuss and propose that these variables can be understood as three types of interpersonal
factors (factors of the Ego, the Alter, and Context). The presence/ absence of each of these
categories produces a unique setting in social networks, which, however, it seems to have a
common bias on the peculiar way humans to bond and establish interpersonal
relationships. This underlying nature is considered human psychology, or the "Ego", an
unconscious agent who actively choose their social contacts and decide how to invest
his/her time and bonding. This "Ego" has a neural basis, particularly the neocortex, whose
volume is correlated with the size of human and non-human social groups. We also
examined how the "Ego" shows a distinct preference for maternal relatives over other types
of relatives. This preference changes according to individuals’ lifespan, but on the other
hand was less sensitive to cultural aspects. Finally, we found that the higher/lower
frequency of relatives and friends in social networks depends on the order in which thexii
section of each social group is presented in the questionnaires. Furthermore, the listing
order in which participants described their social contacts depended on the emotional
closeness to each social contact. We concluded that methodological decisions can affect
the way we define the networks size and composition, and therefore, improvements are
required to define the concept of social networks more accurately. The set of results was
interpreted according to the S.B.H. and the Evolutionary Psychology, which both
understand this psychological agent as a product of evolution, which interacts with the
current environment, the features that were selected in the evolutionary past of our species. Redes sociais, segundo a Hipótese do Cérebro Social (H.C.S.), respondem a um nível de
análise do comportamento social, no qual o individuo em questão apresenta um conjunto
de contatos sociais, com os quais interage de maneira regular e consistente, e com os quais
troca informações pessoais. Embora, a H.C.S. e outras perspectivas teóricas se dediquem a
investigar um conjunto semelhante de variáveis relacionadas às redes sociais, essa
similaridade não permitiu um consenso sobre a definição deste termo. Em virtude dessa
diversidade teórica e metodológica conduzimos três estudos com o intuito de elucidar o
fenômeno investigado, uma vez que os instrumentos disponíveis podem não ser
suficientemente precisos para definirmos tão fenômeno. Desta forma, discutimos e
propomos que as variáveis envolvidas no estudo das redes sociais humanas, podem ser
entendidas como fatores interpessoais de três tipos (fatores do Eu, do Contato e do
Contexto). A maior presença/ausência de cada uma destas categorias produz uma
configuração única nas redes sociais, que, no entanto, parece possuir um viés comum
relativo ao modo particularmente humano de se vincular e de estabelecer relacionamentos
interpessoais. Esta natureza subjacente é considerada a psicologia humana, ou o “Eu”, um
agente inconsciente que ativamente escolhe seus contatos sociais e decide como investir
seu tempo e emoção. Este “Eu” possui uma base neural, particularmente o neocórtex, cujo
volume está correlacionado com o tamanho dos grupos sociais humanos e não humanos.
Foi investigado também como o “Eu” demonstra uma preferência distinta pelos seusx
parentes maternos sobre os demais tipos de parentes. Tal preferência demonstrou ser
suscetível ao ciclo de vida das pessoas, por outro lado sendo menos sensível aos aspectos
culturais. Finalmente, encontramos que a maior/menor frequência de parentes e amigos nas
redes sociais depende da ordem com a qual a seção de cada grupo social é apresentada nos
questionários. Além disso, a ordem na qual os respondentes listam seus contatos sociais
depende da proximidade emocional com cada um deles. Concluímos que decisões
metodológicas podem interferir no modo como definimos o tamanho e composição dessas
redes, e que, portanto, aprimoramentos precisam ser realizados para definirmos o conceito
de redes sociais de maneira mais precisa. O conjunto de resultados é interpretado segundo
a H.C.S. e a Psicologia Evolucionista, que dão suporte para compreender esse agente
psicológico como um produto da evolução, que interage com o ambiente atual, as
características que foram selecionadas no passado evolutivo da nossa espécie.