Dissertação
Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011
Registro en:
FERNANDES, Orquideia da Silva. Estudo da esquistossomose mansônica nas regionais de saúde no estado do Maranhão, 2007-2011. 2014. 61 f. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal do Pará, Núcleo de Medicina Tropical, Belém, 2014. Programa de Pós-Graduação em Doenças Tropicais.
Autor
FERNANDES, Orquideia da Silva
Institución
Resumen
The Schistosomiasis (MS) is a parasitic infection with a wide geographic distribution that cause important economic and public health implications. This grievance is installed in Brazil since colonial times and remains in all geographic regions, particularly in the northeastern of Brazil. This report shows to be a quantitative, descriptive observational epidemiological research approach across the board, created by active search of secondary data on the prevalence of MS in the state of Maranhão and its regional health from 2007 to 2011, based on data Historic cases reported to the Information System of the Schistosomiasis Control Program and the National Disease Notification Service. The results showed that MS is declining in Brazil, from where 2007 to 2011; most of these are concentrated in the Southeast, with xxx the study period, followed by the Northeast with xxx cases. However, in the northeast is that MS stands for stability and the southern region where there is the lowest recorded levels. The state of Maranhão accumulated more cases of MS in this period than the north, south and center-west regions. We observed two pieces of information regarding the total number of cases in the Maranhão according to base consulted, with 18,884 cases reported by SISPCE \ SINAN and 317,661 by the PCE. In this state the picture remains, but with a tendency to decline as well, focusing on cases of Maranhão marshland region. Among its 19 regional health in 15 case reports were made, predominantly in the eastern St. Louis (129,999), Bacabal (67,735), total years studied. Empress was no increase in the number of cases of 1.63 in 2009 to 10.99 in 2011, which was attributed to the acceleration of, especially migratory sociodemographic and health problems. The analysis shows that the parasitic load Maranhao remains low to medium endemicity in most cases eliminating from 1 to 4 eggs/g of faeces. Thus, this study shows that MS whilst under control in Brazil, Northeast and Maranhão, needs to be better controlled, which depends directly improving the structural conditions of life of its inhabitants. A Esquistossomose mansônica (EM) é uma infecção parasitária com ampla distribuição geográfica que causa importantes repercussões econômicas e na saúde pública. Este agravo está instalado no Brasil desde a era colonial e se mantém em todas as regiões geográficas, sobretudo no nordeste brasileiro. Este trabalho se traduz por ser uma pesquisa epidemiológica com abordagem descritiva de forma transversal, realizado a partir de dados secundários sobre a EM no Estado do Maranhão e suas regionais de saúde no período de 2007 a 2011, a partir dos casos notificados ao Sistema de Informação do Programa de Controle da Esquistossomose e do Serviço Nacional de Notificação de Agravos (SISPCE\SINAN). Os resultados mostraram que a EM está em declínio no Brasil, passando de 241.959 casos em 2007 para 64.811 em 2011; a maioria destes está concentrada na região sudeste (331.236) seguido pelo nordeste (312.470) no período de estudado. Entretanto, é no nordeste que a EM se mantém com maior estabilidade concentrando 48,24% dos casos, e na região centro oeste onde há os menores índices registrados (0,03%). O Estado do Maranhão acumulou mais casos de EM (18.884) neste período do que as regiões norte (2.117), sul (1.623) e centro-oeste (244). Observou-se duas informações quanto ao número total de casos no Maranhão de acordo com a base consultada, sendo 18.884 casos notificados pelo SISPCE\SINAN e 317.661 pelo PCE. Neste Estado, o panorama se mantém, mas com tendência de declínio também, concentrando os casos na região da baixada maranhense. Entre as suas 19 regionais de saúde em 15 foram feitas notificações de casos, predominando na regional de São Luís (129.999) e Bacabal (67.735). Em Imperatriz houve aumento do número de casos de 1.087 em 2009 para 5.737 em 2011, fato atribuído ao aceleramento dos problemas sociodemográficos, sobretudo sanitários e migratórios. A análise epidemiológica a partir da prevalência e da carga parasitária mostra que o Maranhão mantém-se na faixa de baixa e média endemicidade, com maioria dos casos eliminando de 1 a 4 ovos/g de fezes, e nos dois últimos anos do estudo mostrou baixa endemicidade em todas as suas regionais. Assim, pode-se dizer que a EM está sob controle no Brasil, com tendência a redução dos casos, como observado no Maranhão em suas regionais de saúde. Há necessidade de manter a vigilância e melhorar as condições estruturantes da vida de seus habitantes.