Artigo de Periódico
A influência da perda bilateral do primeiro molar inferior permanente na morfologia dentofacial - um estudo cefalométrico
The influence of bilateral lower first permanent molar loss on dentofacial morfology – a cephalometric study
Registro en:
2176-9451
Autor
NORMANDO, Antonio David Corrêa
CAVACAMI, Cristina
Institución
Resumen
OBJECTIVE: To evaluate cephalometric changes in patients with bilateral loss of lower first permanent molar teeth. METHODS: Sixty-eight lateral radiographs of patients from private practices were analyzed. The sample was divided into two groups matched for age and gender: 34 individuals without loss (control group) and 34 presenting with bilateral loss of lower first permanent molar teeth (loss group). Patients who had lost teeth other than lower first molars, cases of agenesis and patients under 16 years of age were excluded from the sample. Only individuals who reported losing teeth at least 5 years earlier were evaluated. RESULTS: It was found that bilateral loss of lower first permanent molars leads to smooth closure of GnSN angle (P = 0.05), counterclockwise rotation of the occlusal plane (P = 0.0001), mild decrease in lower anterior face height (P = 0.05), pronounced lingual tipping (P = 0.04) and retrusion of mandibular incisors (P = 0.03). Moreover, bilateral loss of lower first permanent molars did not affect the maxillomandibular relationship in the anteroposterior direction (P = 0.21), amount of chin (P = 0.45), inclination of upper incisors (P = 0.12) and anteroposterior position of maxillary incisors (P = 0.46). CONCLUSION: Bilateral loss of lower first molars can produce marked changes in lower incisor positioning and in the occlusal plane as well as a mild vertical reduction of the face. OBJETIVO: avaliar as alterações cefalométricas em pacientes com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente. MÉTODOS: foram analisadas 68 telerradiografias laterais de pacientes de consultórios particulares. A amostra foi dividida em dois grupos pareados quanto ao sexo e idade - 34 indivíduos sem perdas (grupo controle) e 34 com perda bilateral do primeiro molar inferior permanente (grupo com perda). Foram excluídos da amostra pacientes que haviam perdido outros dentes que não o primeiro molar inferior, casos de agenesia e pacientes com menos de 16 anos de idade. Buscou-se avaliar somente indivíduos que tivessem relatado a perda há pelo menos 5 anos. RESULTADOS: demonstraram que a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente leva ao suave fechamento do ângulo GnSN (P=0,05), um giro anti-horário do plano oclusal (P=0,0001), uma suave diminuição da altura facial anteroinferior (P=0,05), uma acentuada inclinação lingual (P=0,04) e retrusão dos incisivos inferiores (P=0,03). Por outro lado, a perda bilateral do primeiro molar inferior permanente não foi capaz de influenciar a relação maxilomandibular no sentido anteroposterior (P=0,21), a quantidade de mento (P=0,45), a inclinação dos incisivos superiores (P=0,12) e a posição anteroposterior dos incisivos superiores (P=0,46).
CONCLUSÃO: a perda bilateral dos primeiros molares inferiores é capaz de produzir alterações marcantes no posicionamento dos incisivos inferiores e no plano oclusal, além de uma suave redução vertical da face.