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DO PATHOS TRÁGICO A POSSIBLIDADE DE AKRASIA EM PLATÃO
Registro en:
10.18542/apoena.v2i3.11499
Autor
Silva, Glaucer Ferreira
Institución
Resumen
O presente estudo tem por objetivo analisar as disparidades existentes entre dois momentos fundamentais quanto à constituição da polis grega, a saber, o trágico e o ligado ao logos e à racionalidade, denominado período socrático/platônico. Primeiramente, lançaremos nosso olhar sobre o chamado período trágico da cultura helênica, buscando contemplar o homem enredado pelo pathos trágico e sua consequente idiossincrasia dionisíaca. Ainda no século V a.C. contemplaremos este que representa um dos principais pilares de sustentação da filosofia do período antropológico do pensamento grego: Platão. Contudo nos deteremos a alguns aspectos do socratismo tendo como ideia disparadora a possibilidade da akrasia. Deste modo entendemos que nos são apresentados dois modelos de homem: O ligado ao período trágico e o oferecido pela ética platônica guiado pelo logos. Utilizaremos como aporte teórico, a contribuição de helenistas como Jean-Pierre Vernant e Romilly, assim como o filósofo alemão Nietzsche. Quanto à contribuição platônica nos deteremos sobres os diálogos platônicos Laques, Protágoras e Górgias. Exatamente por sua importância quanto ao tema da akrasia nos diálogos da primeira fase platônica.