info:eu-repo/semantics/article
AQUI NO HA PASADO NADA: REFLECTIONS ON CHILEAN AUTHORITARIANISM
AQUÍ NO HA PASADO NADA: REFLEXÕES SOBRE O AUTORITARISMO CHILENO
Registro en:
10.18542/rmi.v16i27.11044
Autor
ARAÚJO, João Marcos Cilli de
Institución
Resumen
The Constituent Assembly in Chile, as well as the protests that took to the streets of the country in 2019 and strengthened the cry for a new Magna Carta, liven up a debate on the memory and permanence associated with the Chilean dictatorship. It is in this context that we propose a reading of the film Aquí no ha pasado nada (2016), directed by Alejandro Fernández Almendras, seeking to demonstrate how the narrative, although set in the mid-2010s, promotes a strong reflection on authoritarianism. Chilean, whose roots not only remained after the fall of the dictator, but also have origins that predate him, going back to the country's slave-holding past and the genocide of native peoples. In order to do so, we resort not only to an analysis of the relationship between cinema and memory, as well as a possible relationship between the cinematographic work and literature. A Constituinte no Chile, bem como os protestos que tomaram as ruas do país em 2019 e fortaleceram o grito por uma nova Carta Magna, animam um debate sobre a memória e as permanências associadas à ditadura chilena. É nesse contexto que se propõe uma leitura do filme Aquí no ha pasado nada (2016), dirigido por Alejandro Fernández Almendras, buscando-se demonstrar como a narrativa, embora se passe em meados da década de 2010, promove uma contundente reflexão acerca do autoritarismo chileno, cujas raízes não só permaneceram após a queda do ditador, mas, também, possuem origens que lhe são muito anteriores, remontando ao passado escravocrata do país e ao genocídio dos povos originários. Para tanto, recorre-se não só a uma análise da relação entre cinema e memória, bem como a uma possível relação da obra cinematográfica com a literatura.