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INFLUÊNCIA DO TEMPO DE JEJUM ALIMENTAR NO TRANSPORTE DO CAMARÃO Macrobrachium amazonicum
INFLUENCE OF FASTING TIME ON SHRIMP TRANSPORT OF Macrobrachium amazonicum;
INFLUENCIA DEL TIEMPO DE AYUNO EN EL TRANSPORTE DEL CAMARÓN Macrobrachium amazonicum
Registro en:
10.18542/ragros.v12i1.8966
Autor
Andrade Siqueira, Alícia Maria de
Cardoso Costa da Silva, Elissandro
Silva dos Santos, Atos Fábio
Jensen, Luciano
Sena Fugimura, Michelle Midori
Institución
Resumen
Este trabalho teve como objetivo verificar a influência do tempo de jejum alimentar do camarão Macrobrachium amazonicum em uma simulação de transporte durante o período de 10 horas. Utilizou-se 600 camarões (0,22 ± 0,08 g) em densidade de estocagem de 50 camarões L-1 e dois tratamentos: jejum alimentar prévio de 12 h (T12) e de 24h (T24), com 6 repetições cada. As unidades experimentais foram sacos plásticos transparentes com adição de 1 L de água e 2 de oxigênio na proporção de 1:3 do volume com água e 2:3 com oxigênio. A coleta de água de cada unidade experimental, foi realizada nos tempos 0, 5 e 10 horas para aferição do pH, condutividade elétrica, oxigênio dissolvido, temperatura e amônia total. Ao final do período experimental, realizou-se a contagem dos animais vivos e mortos. Os camarões sobreviventes foram submetidos a um teste de estresse pós–transporte, através da alteração brusca de pH da água de 6,7 para 5,0, durante 4 horas. A sobrevivência dos camarões na simulação de transporte foi semelhante entre o T12 (86 ± 2,53%) e o T24 (86 ± 4,84%) (p>0,05), assim como não diferiu estatisticamente no estresse pós-transporte (93,22 ± 8,83 e 89,49 ± 7,41% nos T12 e T24, respectivamente). Por tanto, para realizar o transporte do M. amazonicum por 10 horas o produtor pode optar pelo jejum alimentar prévio de 12 ou 24 horas. The objective of this work was to verify the influence of the Macrobrachium amazonicum shrimps food restriction time in transport simulation during the 10hours period. 600 specimens (0.22 ± 0.08 g) in storage density of 50 shrimps L-1 and two treatments: 12h (T12) and 24h (T24) previous food fasting, with 6 repetitions each. The experimental units were transparent plastic bags with 1 L of water and 2 of oxygen in the ratio of 1: 3 volume with water and 2:3 with oxygen. Water collection from each experimental unit was performed at 0, 5 and 10 hours to measure pH, electric conductivity, dissolved oxygen, temperature and total ammonia. At the end of the experimental period, the live and dead animals were counted. Surviving shrimps were subjected to a post-transport stress test by abruptly changing the water pH from 6.7 to 5.0 for 4 hours. Shrimps survival in transport simulation was similar between T12 (86 ± 2.53%) and T24 (86 ± 4.84%) (p>0.05) and did not differ statistically in post-transport stress (93.22 ± 8.83 and 89.49 ± 7.41%, T12 and T24, respectively). Therefore, to make transport of M. amazonicum for 10 hours the producer can choose the previous fasting 12 or 24 hours. El objetivo de este estudio fue verificar la influencia del tiempo de ayuno de la comida de camarones Macrobrachium amazonicum en una simulación del transporte durante el período de 10 horas. Se utilizaron 600 camarones (0,22 ± 0,08 g) en una densidad de almacenamiento de 50 camarones L-1 y dos tratamientos: ayuno previo de 12 h (T12) y 24 h (T24), con 6 repeticiones cada uno. Los equipos de ensayo eran bolsas de plástico transparentes con la adición de 1 L de agua y 2 de oxígeno gaseoso en una proporción de 1:3 el volumen de agua y de 2:3 y el oxígeno. La recolección de agua de cada unidad experimental se realizó a las 0, 5 y 10 horas para medir el pH, la conductividad electrica, el oxígeno disuelto, la temperatura y el amoniaco total. Al final del período de experimentación, se contaron los animales vivos y muertos. Los camarones sobrevivientes fueron sometidos a una prueba de estrés post-transporte, a través de un cambio repentino en el pH del agua de 6.7 a 5.0, durante 4 horas. La supervivencia de las gambas en la simulación de transporte fue similar entre T12 (86 ± 2,53%) y T24 (86 ± 4,84%) (p>0,05), y no difirió estadísticamente en el estrés postransporte (93,22 ± 8,83 y 89,49 ± 7,41%, T12 y T24, respectivamente). Por lo tanto, para transportar M. amazonicum durante 10 horas, el productor puede optar por un ayuno de comida previo de 12 o 24 horas.