info:eu-repo/semantics/article
A intertextualidade pós-moderna em Memorial do fim, de Haroldo Maranhão
Postmodern intertextuality in Memorial do Fim, by Haroldo Maranhão
Registro en:
10.18542/moara.v0i53.7969
Autor
de Miranda Ferreira, Fabricio
Institución
Resumen
Este artigo busca desenvolver reflexões sobre a intertextualidade presente em Memorial do fim, de Haroldo Maranhão, com a obra de Machado de Assis, evidenciando como esse diálogo intertextual resulta em um pastiche, em sua relação com o passado, características de uma literatura que denominamos pós-moderna. Para tanto, serão utilizados os conceitos de intertextualidade, trabalhado por Nitrini e Kristeva, de pós-moderno, trabalhado por Jameson e Miranda, e ainda o conceito de pastiche, por Jameson e, preferencialmente, por Hutcheon. Dessa forma, pretende-se lançar algumas considerações sobre o tema, para contribuir para o tema da intertextualidade na literatura contemporânea, dentro do contexto de um pós-modernismo na América latina. Percebe-se que a intertextualidade da obra de Haroldo Maranhão em relação a Machado de Assis se dá por uma estética que pode ser considerada pós-moderna, especificamente no aspecto da relação com o passado, ao reescrevê-lo por meio de um pastiche. This article seeks to develop reflections on the intertextuality present in Memorial do fim, by Haroldo Maranhão, with the work of Machado de Assis, showing how this intertextual dialogue results in a pastiche, in its relationship with the past, characteristics of a literature we call postmodern. To this end, we will use the concepts of intertextuality, worked by Nitrini and Kristeva, of postmodern, worked by Jameson and Miranda, and the concept of pastiche, by Jameson and, preferably, by Hutcheon. Thus, it is intended to launch some considerations on the theme, to contribute to the theme of intertextuality in contemporary literature, within the context of a postmodernism in Latin America. It can be seen that the intertextuality of Haroldo Maranhão's work in relation to Machado de Assis is due to an aesthetic that can be considered postmodern, specifically in the aspect of the relationship with the past, when rewriting it through a pastiche.