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SERVIÇO EM ABA PARA INDIVÍDUOS COM TEA: CONTINUAR O SERVIÇO PRESENCIAL EM TEMPOS DE COVID-19?
ABA SERVICE DELIVERY FOR INDIVIDUALS WITH ASD: CONTINUE IN-PERSON SERVICES DURING COVID-19 PANDEMIC?
Registro en:
10.18542/rebac.v15i2.8771
Autor
Canovas, Daniela de Souza
da Cruz, Maria Tereza Monteiro
de Andrade, Maria America Coimbra
Institución
Resumen
A prestação de serviço em Análise do Comportamento Aplicada (ABA), para indivíduos com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e outros transtornos do desenvolvimento, consiste em um serviço de atendimento presencial realizado por um aplicador, em geral envolvendo atendimento individualizado (1:1), em uma carga horária semanal elevada (em geral 20 a 40 horas semanais). O TEA é considerado como um espectro amplo, que inclui casos leves, moderados até casos severos, que apresentam maior gravidade do transtorno e inclusive podem envolver comportamentos de risco (agressivos e/ou autolesivos). Por esse motivo, os atendimentos têm uma importância grande para os indivíduos quanto ao desenvolvimento de habilidades e diminuição de comportamentos-problema. Dessa forma, no cenário atual, diante da pandemia de COVID-19 e das recomendações de órgãos de saúde e governamentais para realizar isolamento social, os analistas do comportamento que prestam esse serviço se encontram diante de um dilema ético em relação a continuar ou não os serviços presenciais. O presente artigo tem o objetivo de realizar uma análise de risco versus benefício e propor um processo de tomada de decisão para o analista do comportamento (com relação a continuar ou não os serviços presenciais), baseada em: 1. Literatura científica e recursos disponíveis na área para os profissionais, incluindo documentos disponíveis no Brasil e no exterior; 2. Análise de riscos versus benefício caso a caso; 3. Variáveis importantes do contexto e realidade brasileiros; 4. Experiência clínica na área de prestação de serviços para indivíduos com TEA.Palavras-chave: Análise do Comportamento Aplicada (ABA); prestação de serviços; ética; COVID-19; Transtorno do Espectro Autista. Service delivery in Applied Behavior Analysis (ABA) for individuals with Autism Spectrum Disorder (ASD) and disabilities involves in-person sessions conducted by a technician, usually in individualized sessions (1:1), usually ranging from 20 to 40 hours per week. ASD is considered as a spectrum, including mild, moderate until severe cases, that involve greater severity and may present risk behavior (aggressive and/or self-injurious behavior). For this reason, sessions are of great importance for individuals in terms of developing skills and also decreasing problem behavior. Thus, in the current scenario, during the COVID-19 pandemic and recommendations of healthy organizations and government to guarantee social distancing, behavior analysts deal with an ethical dilemma in terms of continue or not to provide in-person services. The present paper aims to conduct a risk-benefit analysis and propose a decision-making flowchart to behavior analysts (in terms of continuing or not in-person services), based on 1. Scientific literature and resources available in the area for professionals; 2. Risk-benefit analysis case by case; 3. Relevant variables in the Brazilian context; 4. Clinical expertise in service delivery with individuals with ASD.Keywords: Applied Behavior Analysis (ABA); service delivery; ethics; COVID-19; Autism Spectrum Disorder.