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Formação de Classes de Estímulos Equivalentes em Idosos Saudáveis: Uma Revisão
Stimulus Class Formation in Healthy Elderly: A Review
Registro en:
10.18542/rebac.v17i1.10632
Autor
Schmidt, Andréia
Institución
Resumen
O aumento da prevalência de idosos na população requer o desenvolvimento de conhecimentos básicos sobre o declínio “cognitivo” decorrente do processo natural de envelhecimento, ou de transtornos neurocognitivos. Estudos sobre controle de estímulos e, especificamente, sobre a formação de classes de equivalência, podem ajudar a elucidar essa questão. Os objetivos desta revisão foram: a) analisar estudos sobre o desempenho de idosos saudáveis em relação à aprendizagem de relações condicionais e formação e/ou manutenção de classes de equivalência; b) descrever o desempenho de idosos nessas tarefas em comparação a participantes jovens. Após busca nas bases Periódicos Capes e PsychInfo, e busca manual em cinco periódicos específicos de Análise do Comportamento, foram selecionados para análise nove artigos que tinham como participantes idosos saudáveis, que passaram por procedimentos de ensino de relações condicionais e testes de formação de classes de equivalência. A maioria dos estudos verificou que idosos aprendem as relações condicionais ensinadas e formam classes de equivalência. Falhas em atingir critérios nos procedimentos não podem ser seguramente atribuídas à idade. Estudos que investigaram o efeito de diferentes estruturas de treino de relações condicionais apresentaram resultados inconclusivos. Os três estudos que compararam o desempenho de idosos e jovens nessas tarefas verificaram pior desempenho dos idosos. Compreender as variáveis que contribuem ou prejudicam o desempenho de idosos na aprendizagem de relações condicionais e formação de classes de equivalência requer a ampliação das pesquisas, o controle cuidadoso de características dos idosos (e.g., escolaridade), a análise dos procedimentos adotados e o aumento do número de participantes estudados.Palavras-chave: Equivalência de estímulos, relações condicionais, estruturas de treino, controle de estímulos, idosos. The increase in the prevalence of elderly people in the population requires the development of basic knowledge about “cognitive” decline resulting from the natural aging process or neurocognitive disorders. Studies on stimulus control and, specifically, on equivalence class formation can help to clarify this issue. The aims of this review were: a) to analyze studies on the performance of healthy elderly people in the learning of conditional relations and the formation and / or maintenance of equivalence classes; b) describe the performance of the elderly in these tasks compared to young participants. After searching the Periódicos Capes and PsychInfo databases, and searching manually in five specific Behavior Analysis journals, nine papers were selected for analysis, all of them with healthy elderly participants and with procedures for teaching conditional relations and equivalence class formation tests. Most studies have found that older adults learn conditional relations and form equivalence classes. Failures to meet criteria in procedures cannot be safely attributed to age. Studies that investigated the effect of different training structures have shown inconclusive results. The three studies that compared the performance of the elderly and young people in these tasks found worse performance of the elderly. Understanding the variables that contribute to or impair the elderly’s performance in learning conditional relations and forming equivalence class requires more research, careful control of the elderly's characteristics (e.g., education), analysis of the procedures adopted and increasing the number of participants studied.Keywords: Stimulus equivalence, conditional relations, training structures, stimulus control, elderly.