Tese
Vitamina D e a inflama????o sist??mica avaliada pela prote??na C reativa, em pacientes com doen??a de Chagas em Aragua??na - Tocantins
Vitamin D and systemic inflammation assessed by C reactive protein in patients with Chagas disease in Aragua??na - Tocantins
Registro en:
10.11606/T.85.2022.tde-12072023-111201
Autor
CORREA, VALERIA R.
Resumen
A doen??a de Chagas ?? bif??sica, sendo os eventos imunol??gicos e a resposta inflamat??ria aguda que provavelmente ir??o determinar a evolu????o para forma cr??nica, indeterminada, card??aca, digestiva ou mista, sendo o envolvimento card??aco o mais grave. Muitos destes pacientes apresentam depress??o. Na Amaz??nia brasileira ocorrem novas infec????es, tamb??m pela transmiss??o oral e nos ??ltimos anos, foram detectados v??rios casos de DC aguda al??m da transmiss??o oral do T. cruzi pelo palmito de baba??u, a??a??, bacaba tamb??m a vetorial. A patog??nese inclui processo inflamat??rio e a Prote??na C reativa (PCR) ?? um marcador inflamat??rio, portanto ?? um marcador da evolu????o da DC. Sabemos que o estresse atua nos eixos hipot??lamohip??fise-adrenal e simp??tico-adrenal-medular, elevando o cortisol, reduzindo a imunidade celular, e aumentando a depress??o. A Vitamina D ?? imunomodulador, interferindo na depress??o e cardiopatia, aumentando a imunidade inata e regulando a imunidade adquirida. Existe uma correla????o negativa da PCR e com sintomas depressivos, e estes, podem estar envolvidos com a evolu????o da doen??a, visto que a depress??o est?? intimamente relacionada ao sistema imunol??gico. A exist??ncia de ferramentas diagn??sticas para predizer a evolu????o para cardiopatia chag??sica cr??nica (CCC), como a evolu????o da PCR, poderiam reduzir a morbimortalidade, alertando para uma maior vigil??ncia. O estudo realizado no ambulat??rio do Hospital Regional de Aragua??na, Tocantins, pareou grupos regionais de 20 pacientes de cada forma da DC: indeterminada, leve e grave, comparados com grupos de sadios ou com outras doen??as card??acas. O estudo foi feito antes e ap??s a administra????o de vitamina D, atrav??s de entrevistas, ECG, ECO, RX t??rax, dosagem de PCR e Vitamina D, aplica????o do Invent??rio de depress??o de Beck (BDI) e qualidade de vida (SF-36). A caracteriza????o dos grupos estudados, quanto a frequ??ncia de vari??veis demogr??ficas qualitativas, segmentadas em sexo, faixas et??rias e etnias n??o apresentou diferen??as entre os grupos. A dosagem de vitamina D tamb??m n??o apresentou altera????es significativas entre os grupos. A PCR, encontrava mais elevada nos pacientes graves (p>0,05) e com outras patologias, e a reposi????o da vitamina D fez com que a PCR n??o tivesse muita altera????o no grupo dos graves, sugerindo a hip??tese da CCC, ter um componente fibr??tico maior que inflamat??rio. A DC grave est?? relacionada ?? depress??o pelos efeitos cognitivos (P>0,05), houve melhora na qualidade de vida (QV) com a reposi????o da vitamina D. O ECG e ECO estavam alterados em 95% dos pacientes graves e 75% das outras patologias, havendo redu????o de eventos relacionados ?? condu????o card??aca, sem signific??ncia estat??stica. H?? correla????o da PCR elevada e fra????o de eje????o (FE) reduzida e redu????o da sintomatologia ap??s suplementa????o de vitamina D, sem significado estat??stico. O presente estudo na Regi??o Norte ?? relevante e in??dito por almejar uma correla????o da resposta imunol??gica dos pacientes com DC, que apresentam insufici??ncia card??aca, depress??o/QV e da evolu????o da doen??a, associada ?? vitamina D, utilizando a PCR como ferramenta. Tese (Doutorado em Tecnologia Nuclear) IPEN/T Instituto de Pesquisas Energ??ticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP