Prever a expectativa de vida em pacientes com c??ncer em Cuidados paliativo (CP) ?? ainda um grande desafio. Os modelos de avalia????es progn??sticas s??o calibrados para popula????es espec??ficas. ?? essencial identificar a ferramenta que melhor se adapte a cada cen??rio cl??nico. Trata-se de um estudo de coorte, prospectivo com pacientes portadores de neoplasias s??lidas em fase avan??ada, em um hospital oncol??gico, com o objetivo de avaliar os escores progn??sticos PaP (Palliative Prognostic Score), PPI (??ndice de progn??stico paliativo) e estimativa cl??nica de sobrevida (ECS). Analisou-se a sobrevida observada e comparou-se com essas ferramentas. O tempo de sobrevida foi definido como a diferen??a em semanas entre o dia da primeira consulta e ??bito do paciente. Para as an??lises estat??sticas, utilizou-se um n??vel de signific??ncia de 5% e um intervalo de confian??a de 95%. Foram inclu??dos 88 pacientes no estudo. O tempo m??dio entre o diagn??stico e o encaminhamento aos CPs foi de 84 semanas. A mediana da dura????o de seguimento na Unidade de CP foi de 16 semanas (sobrevida observada). A maior parte dos pacientes foi categorizada no Grupo A, tanto no escore PaP quanto no PPI. As sensibilidades calculadas para os escores da categota A, PaP e PPI, e para ECS acima de 12 semanas foram de 96,2%, 84,4%, e 68,6 %, respectivamente. A especificidade nos escores PPI e PaP foram maiores para as categorias que estimavam menor sobrevida. Quanto ?? ECS, a especificidade foi maior no intervalo de 11 a 12 semanas (98,6%). A acur??cia do PaP para categoria A foi superior aos demais escores, refor??ando o pressuposto de que o escore ?? mais assertivo para pacientes com expectativa de vida mais alta. Concluiu- se, para a presente amostra, que o escore PAP na categoria A se mostrou a melhor ferramenta para prever a sobrevida de pacientes.Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear)IPEN/DInstituto de Pesquisas Energ??ticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP