Resumo de eventos cient??ficos
Caracteriza????o da solda a ponto em chapa de a??o 22MNB5, utilizando ensaio de tra????o e an??lises de correla????o de imagem digital
Registro en:
0000-0002-8304-9939
Autor
ROSSI, A.
ABBADE, L.
LARA, J.C.
JESUS, E.R.B.
COLOSIO, M.A.
BARBOSA, L.P.
MUCSI, C.S.
ROSSI, J.L.
ENCONTRO CIENT??FICO DE F??SICA APLICADA,11.
Resumen
A soldagem a ponto ?? uma ferramenta amplamente usada para unir chapas na ind??stria automotiva. O a??o 22MnB5 foi um dos escolhidos para a utiliza????o na coluna B dos autom??veis, pois apresenta a resist??ncia mec??nica adequada a suportar os esfor??os de impactos laterais. Observou-se ser necess??rio estudar as uni??es soldadas destes a??os atrav??s deste tipo de soldagem, devido ??s seguintes requisitos: aumento da necessidade da ind??stria automobil??stica em reduzir o peso do ve??culo e aumentando a seguran??a dos passageiros em atendimento a resolu????o do Conselho Nacional de Transito ??? CONTRAN n?? 751 sobre o ensaio de colis??o lateral, para autorizar a venda de carros no Brasil. A microestrutura deste a??o, na condi????o recozida, ?? basicamente formada por ferrita e perlita, com limite de resist??ncia ?? tra????o em torno de 600 MPa. Ap??s o processo de t??mpera (aquecimento do material e posterior resfriamento r??pido), este material passa a apresentar uma microestrutura completamente martens??tica e resist??ncia ?? tra????o pr??xima a 1500 MPa. Este a??o foi projetado para sofrer o resfriamento r??pido durante a estampagem a quente, em estampos refrigerados, passando assim a denominar-se, comercialmente, PHS (Press Hardening Steel). Durante a soldagem destes a??os, estes sofrem aquecimentos significativos, possibilitando a recristaliza????o e, face a velocidade do processo, da forma????o de microestruturas t??picas da zona afetada pelo calor (ZAC). Este trabalho tem como objetivo investigar a resist??ncia a tra????o de amostras de a??o 22MnB5 submetidas a solda a ponto sob diferentes condi????es experimentais, com a observa????o das deforma????es ocorridas nas amostras durante os ensaios de tra????o. Os ensaios de tra????o foram realizados em corpos de prova, com dimens??es normalizadas pela Japanese Industrial Standards (JIS). Os ensaios de tra????o tamb??m foram digitalmente filmados e os fotogramas sequenciados foram analisados utilizando-se o m??todo chamado de correla????o de imagens digitais. Utilizando-se o m??todo da correla????o de imagens digitais, foi poss??vel efetuar a caracteriza????o das deforma????es bidimensionais das superf??cies das amostras durante o ensaio de tra????o, de chapas de a??o 22MnB5, anteriormente preparadas com as soldas a ponto. Para se utilizar o m??todo de correla????o de imagem digital, foi necess??ria a sobreposi????o, sobre a superf??cie do corpo de prova, de um conjunto de pontos aleatoriamente distribu??dos. Este conjunto de pontos foi obtido pela deposi????o de got??culas de aerossol de tinta, na superf??cie dos corpos de prova, processo aqui denominado de pintura da superf??cie da amostra. Foram produzidos v??rios esp??cimes em condi????es t??cnicas e com tipos de pinturas da superf??cie da amostra diferenciadas, utilizando o a??o laminado em sua condi????o recozida, na condi????o temperada, e realizando-se a pintura atendendo orienta????es do fabricante do aplicativo e de outros processos de pintura propostos. Os esp??cimes, foram ent??o, submetidos ?? deforma????o at?? a sua ruptura visando reproduzir parte da real condi????o de trabalho durante a deforma????o, verificar os resultados obtidos pelo programa (GOM Correlate) com as diferentes pinturas de superf??cie, verificar poss??veis padr??es de deforma????es el??stica, pl??stica, de trincas e rupturas. P??de-se observar e analisar as diferen??as entre as imagens obtidas pelos diferentes m??todos pintura das superf??cies das amostras, assim como a forma????o de padr??es de deforma????o devidos ??s altera????es na microestrutura do a??o durante a soldagem. Ainda n??o foi obtido resultado significativo para se obter imagem do momento da forma????o de trinca pelo m??todo de correla????o de imagem digital utilizado, devido ?? necessidade de maiores taxas de aquisi????o de imagens e de testar outros processos de gera????o de pontos sobre a superf??cie dos corpos de prova. Concluiu-se que a pintura das superf??cies dos corpos de prova exerce papel fundamental na observa????o das deforma????es da amostra, atrav??s do m??todo da correla????o digital de imagens. Assim, deve-se escolher adequadamente o tipo de tinta e o procedimento de pintura. Observou-se que, para extensas deforma????es, as tintas escolhidas devem oferecer ader??ncia adequada ?? superf??cie estudada. Houve um padr??o na forma e na regi??o de ruptura dos corpos de prova recozidos e dos temperados.