Disserta????o
Efeito da irradia????o na toxicidade de f??rmacos em solu????o aquosa: cloridrato de fluoxetina, diclofenaco de s??dio e mistura de ambos
Radiation effects onto toxicity of pharmaceuticals solution: hydrochloride fluoxetine, sodium diclofenac and their mixture
Registro en:
10.11606/D.85.2016.tde-04102016-080908
Autor
TOMINAGA, FLAVIO K.
Resumen
As evid??ncias da contamina????o das ??guas por res??duos de medicamentos e seus subprodutos levou esse grupo de res??duos a compor a lista de poluentes org??nicos emergentes, como consequ??ncia da expans??o do uso de medicamentos, como o antidepressivo cloridrato de fluoxetina e o anti-inflamat??rio diclofenaco. Diversos Processos Oxidativos Avan??ados v??m sendo aplicados para a degrada????o destes compostos. Dentre eles, o processo de irradia????o com feixe el??trons obteve bons resultados na remo????o de toxicidade e degrada????o de f??rmacos. O presente estudo consistiu em aplicar radia????o ionizante como uma poss??vel tecnologia para degradar os f??rmacos em ??guas. A irradia????o de solu????o aquosa contendo os f??rmacos foi aplicada usando acelerador de el??trons, cuja efici??ncia foi discutida mediante an??lises qu??micas (Cromatografia L??quida Ultra R??pida e Carbono Org??nico Total (COT)), ecotoxicol??gicas (ensaios de toxicidade com Vibrio fischeri e Daphnia similis) e biol??gicas (Ensaios Respirom??tricos). Os resultados de COT indicaram mineraliza????o n??o significativa dos compostos, mesmo sendo observada degrada????o m??xima de 99,9% para o diclofenaco e 55% para o cloridrato de fluoxetina na mistura (1:1) em 5.0 kGy. Foi observada toxicidade aguda dos f??rmacos, sendo mais acentuada para a fluoxetina, seguido do diclofenaco e, finalmente, da mistura para V. fischeri. Quando D. similis foram empregadas nessa avalia????o, a ordem de toxicidade foi de fluoxetina, a mistura de ambos os medicamentos e do diclofenaco. Al??m disso, foi observada remo????o de toxicidade nas amostras irradiadas em todas as doses aplicadas para a bact??ria V. fischeri, com maior efici??ncia de remo????o de toxicidade de 55%, em 5 kGy, na mistura dos dois f??rmacos. Para a D. similis, foi observada remo????o significativa de toxicidade da mistura apenas na dose 2,5 kGy. Os ensaios respiro??tricos n??o indicaram biodegradabilidade ap??s o tratamento. Disserta????o (Mestrado em Tecnologia Nuclear) IPEN/D Instituto de Pesquisas Energeticas e Nucleares - IPEN-CNEN/SP