Artigo
Compostos fenólicos, idade da folha e resistência do cafeeiro a Pseudomonas cichorii e Pseudomonas syringae, pv. garcae
Autor
Oliveira, José Rogério de
Romeiro, Reginaldo da silva
Institución
Resumen
É fato, experimentalmente estabelecido, que folhas. novas de cafeeiro são mais suscetíveis à mancha aureolada (P. syringae pv. garcae) e mais resistentes ao crestamento-bacteriano (P. cichorii), ocorrendo o oposto com folhas velhas. Na pressuposição de que compostos fenólicos poderiam estar envolvidas nessa resistência, procedeu-se à extração de fenóis totais de folhas novas e velhas de cafeeiro (variedade 'Catuaí'). Bioensaios de difusão em gel mostraram que extratos de folhas velhas inibiam: P. syringae pv. garcae, mas não P. cichorii. Contudo, não aconteceu o inverso sem extratos de folhas novas. Cromatografia de camada fina de sílica-gel, seguida de bioautografia, com o fungo-teste Thielaviopsis paradoxa, revelou serem extratos de folhas novas o velhas diferentes, no que tange à composição, em substâncias com propriedade antimicrobiana. Se compostos fenólicos podem explicar a suscetibilidade diferencial aos ásia patógenos exibida por folhas velhas de cafeeiro, deve haver outros mecanismos de resistência suscetibilidade que governam o fenômeno inverso em folhas novas. lt has been experimentally established that young coffee leaves are more susceptible to halo blight (P. syringae pv. gamas) and more resistant to bacterial leaf blight (P. cichorii) while with old leaves the phenomenon happens the other way around. Presuming that phenolics compounds might be involved in this pattern of resistance expression, total phenolics were extracted from young and old leaves ('Catuaí' cultivar). Gel diffusion bioassays demonstrated that old leaf extracts did inhibit P. syringae pv. gamas but not P. cichorii. Nevertheless, the opposite did not happen with young leaf extracts. TLC followed by bioautography with the test fungus Thielaviopsís paradoxo demonstrated that extracts obtained from young and old leaves are different as far as composition in antimicrobial substances is concerned. If phenolics could explain the differential susceptibility to the two pathogens shown by old coffee leaves, other resistance/susceptibility mechanisms ought to be involved conditioning the reverse pattern in young leaves.