Emotions evoked by food provide valuable information in new product development. A series of instruments have recently been proposed to capture emotional responses elicited by food to assess the total consumer experience. The use of emojis as an assessment tool is a potential current example. The literature has shown that the emotional profile provides additional information beyond the domain of taste, although it is still a challenge to use it to differentiate hedonically similar or utilitarian stimuli. Ideally, emotional and sensory profiles have been used together for better decision making, because the food contexts evaluated reveal perceptions at a multifactorial level. For example, new insect-based, plant-based, or meat-based products are strongly associated with sociocultural aspects, which makes their emotional profiles conditioned to hedonism. On the other hand, in scenarios determined by mood, as in the case of consumers suffering from some psychopathology, the emotional profile will be crucial and more determinant than hedonism. The objective of this research was to evaluate the emotional profiles of new foods in relation to the healthiness aspect, followed by the proposition of new sensory thresholds of emotion. To meet the objectives, the work was divided into four articles. In the first article, a study was carried out to survey perceptions around the healthiness of foods. The content analysis identified five dimensions: ‘misconception, knowledge or cognition’, ‘pleasure’, ‘importance of health’, ‘purity’, and ‘ethical or environmentally friendly issues’. Overall, the desire for more palatable “healthy” foods may explain increasing attention to future foods that provide positive feelings (e.g., green comfort foods). In the second article, a broad view of how contemporary foods changed the concept of comfort foods was provided. Semi- structured interviews with 20 Brazilian participants showed that cultural predilections, health concerns, self-awareness, past experiences, familiarity, satiety, and taste can explain why comfort food preferences range from healthy to unhealthy foods, and from traditional foods to contemporaries. The psychological manifestation of comfort was more closely related to a sense of morality associated with healthier foods. In the third article, the acceptance, purchase intention, and emotional responses of consumers to mixed dairy drinks, with and without the addition of kefir, were evaluated, considering blind and informed conditions. Overall, expressions of positive emotion increased when participants were exposed to stimuli related to the health benefits of kefir (15%, 30%, and 50% w/v). The information provided from kefir modified valence and arousal in subjects, and emojis proved to be viable to predict acceptability and purchase intention, although there are still controversies around arousal. Finally, the fourth article aimed to elucidate three new thresholds: the valence thresholds, represented by the compromised pleasure threshold (CPT) and unpleasure threshold (UT), and the arousal threshold (LA). The valence and arousal ratings were obtained using the Affective Slider (AS) rating scale, and CPT, UT, and AT were determined for images of Brazilian moldy carrot cake. The moldy carrot cake had negative valence in the region of low arousal. The methodology proved to be adequate to propose emotion thresholds, which highlights its potential to generate a deeper understanding of the psychophysiological reactions evoked from comforting stimuli. In this way, opportunities for psychoeducational interventions and improvements in decision- making may be more frequent in the studies, considering the positive association between experiences of comfort and healthiness to be more common. Keywords: Comforting. Emoji. Emotion. Emotion thresholds. Healthiness.Emoções evocadas por alimentos fornecem informações valiosas no desenvolvimento de novos produtos. Uma série de instrumentos foram recentemente propostos para capturar respostas emocionais eliciadas pela comida, visando avaliar a experiência total do consumidor. O uso de emojis como ferramenta de avaliação é um exemplo atual em potencial. A literatura tem mostrado que o perfil emocional fornece informações adicionais para além do domínio do gosto, embora ainda seja um desafio utilizá-lo na diferenciação de estímulos hedonicamente semelhantes ou utilitários. Idealmente, perfis emocionais e sensoriais têm sido utilizados em conjunto para uma melhor tomada de decisão, porque os contextos alimentares avaliados revelam percepções a nível multifatorial. Por exemplo, novos produtos à base de insetos, à base de plantas ou à base de carne, estão fortemente associados a aspectos socioculturais, o que faz com que seus perfis emocionais estejam condicionados ao hedonismo. Por outro lado, em cenários determinados pelo estado de humor, como em caso de consumidores acometidos com alguma psicopatologia, o perfil emocional será crucial e mais determinante que o hedonismo. O objetivo dessa pesquisa foi avaliar os perfis emocionais de novos alimentos em relação ao aspecto saudabilidade, seguido da proposição de novos limiares sensoriais de emoção. Para atender os objetivos o trabalho foi dividido em quatro artigos. No primeiro artigo, foi feito um estudo de levantamento das percepções em torno da saudabilidade dos alimentos. A análise de conteúdo identificou cinco dimensões: ‘equívoco, conhecimento ou cognição’, ‘prazer’, ‘importância da saúde’, ‘pureza’ e ‘questões éticas ou ambientalmente amigáveis’. No geral, o desejo por alimentos “saudáveis” mais palatáveis pode explicar uma crescente atenção por futuros alimentos que proporcionam positivos sentimentos (por exemplo, alimentos verdes de conforto). No segundo artigo, foi fornecida uma visão ampla de como os alimentos contemporâneos alteraram a concepção de alimentos de conforto. Entrevistas semiestruturadas com 20 participantes brasileiros mostrou que as predileções culturais, preocupações com a saúde, autoconsciência, experiências passadas, familiaridade, saciedade e sabor podem explicar por que as preferências de alimentos de conforto variam de alimentos saudáveis a não saudáveis, e de alimentos tradicionais a contemporâneos. A manifestação psicológica de conforto mostrou-se mais intimamente relacionada com um senso de moralidade no que diz respeito aos alimentos mais saudáveis. No terceiro artigo, avaliou-se a aceitação, a intenção de compra e as respostas emocionais dos consumidores às bebidas lácteas mistas, com e sem adição de kefir, considerando condições cegas e informadas. No geral, as expressões de emoção positiva aumentaram quando os participantes foram expostos a estímulos relacionados aos benefícios de saúde do kefir (15%, 30% e 50% m/v). A informação fornecida do kefir modificou a valência e a excitação nos sujeitos, e os emojis se mostraram viáveis para predizer aceitabilidade e intenção de compra, embora ainda existam controvérsias em torno da excitação. Por fim, o quarto artigo objetivou elucidar três novos limiares: os limiares de valência, representados pelo limiar de prazer comprometido (CPT) e limiar de desprazer (UT), e o limiar de excitação (LA). As classificações de valência e excitação foram obtidas através da escala de avaliação Affective Slider (AS), e CPT, UT e AT foram determinados para imagens de bolo de cenoura mofado brasileiro. O bolo de cenoura mofado teve valência negativa, na região de baixa excitação. A metodologia mostrou-se adequada para propor os limiares de emoção, o que destaca seu potencial para gerar uma compreensão mais profunda das reações psicofisiológicas evocadas de estímulos reconfortantes. Desta forma, oportunidades para intervenções psicoeducativas e melhorias na tomada de decisões poderão ser mais frequentes a partir dos estudos supracitados, considerando mais comuns a positiva associação entre experiências de conforto e saudabilidade. Palavras-chave: Conforto. Emoji. Emoção. Limiares de emoção. Saudabilidade.