Artigo
Níveis de lisina digestível em rações para frangos de corte de 1 a 21 dias de idade mantidos em ambiente de termoneutralidade
Autor
Lana, Sandra Roselí Valerio
Oliveira, Rita Flávia Miranda de
Donzele, Juarez Lopes
Albino, Luiz Fernando Teixeira
Vaz, Roberta Gomes Marçal Vieira
Rezende, Wilkson de Oliveira
Institución
Resumen
Dois ensaios foram conduzidos para avaliar rações com diferentes níveis de lisina digestível, mantendo-se ou não a relação aminoacídica, para frangos de corte de 1 a 21 dias, criados em ambiente de termoneutralidade. Em ambos os ensaios, utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado. No ensaio 1, os frangos foram distribuídos em cinco tratamentos (0,92; 0,98; 1,04; 1,10 e 1,16% de lisina digestível, em ração convencional), oito repetições e dez aves por repetição, enquanto, no ensaio 2, foram distribuídos em quatro tratamentos (1,04; 1,10; 1,16 e 1,22% de lisina digestível, em rações mantendo a relação aminoacídica), oito repetições e dez aves por repetição. No ensaio 1, os tratamentos influenciaram o ganho de peso, o consumo de ração, que aumentaram de forma quadrática até os níveis de 1,13 e 1,11%, respectivamente, e a conversão alimentar, que reduziu até o nível de 1,14% de lisina. O peso absoluto da carcaça aumentou até o nível de 1,13% de lisina digestível. O peso relativo da carcaça e o peso absoluto da moela aumentaram, enquanto os pesos relativos do coração e os dos intestinos reduziram linearmente com os tratamentos. No ensaio 2, apesar do ganho de peso ter elevado de forma linear, o modelo LRP foi o que melhor se ajustou aos dados, estimando em 1,17% o nível de lisina, a partir do qual ocorreu um platô. Os tratamentos não influenciaram o consumo de ração, a conversão alimentar e os pesos absoluto e relativo dos órgãos, enquanto o peso absoluto de carcaça aumentou de forma linear. Concluiu-se que frangos de corte machos Avian Farm, no período de 1 a 21 dias, criados em ambiente de termoneutralidade, exigem no mínimo 1,14 e 1,17% de lisina digestível em ração convencional e em ração mantendo-se a relação aminoacídica, respectivamente. Two trials were conducted to evaluate the requirements of increasing dietary digestible lysine levels, maintaining or not the amino acids relation, for broilers from 1 to 21 days old, on thermoneutral environment. A complete randomized experimental design was used in both trials. In trial 1, broilers were allotted to five treatments (0.92, 0.98, 1.04, 1.10, and 1.16% digestible lysine levels, conventional diet), with eight replicates of ten birds. In trial 2, chicks were allotted to four treatments (1.04, 1.10, 1.16, and 1.22% of digestible lysine, in diets maintaining amino acid relation) with eight replicates of ten birds. In trial 1, effects of dietary lysine levels on body weight gain and feed intake, both increasing quadraticly up to 1.13 and 1.11% digestible lysine, respectively, were observed. There was significant treatment effect on feed:gain ratio, that decreased quadraticly up to 1.14% digestible lysine. Absolute carcass weight increased quadractily while relative carcass values and absolute weight of gizzard increased linearly with treatments. Relative weights of heart and intestines decreased linearly with the treatments. In trial 2, body weight gain also increased linearly with treatments, the LRP model better adjusted to data, where the 1.17% digestible lysine level was estimated. No effects of treatments on feed intake and feed:gain ratio were detected. Absolute carcass weight was linearly affected by the increasing dietary lysine levels. There was no effect of dietary lysine levels on absolute and relative weights of all evaluated organs. It was concluded that Avian Farms male broilers, in the period from 1 to 21 days, require at least 1.14 and 1.17% digestible lysine, in a conventional diet or of a diet maintaining the amino acid relation, respectively, on a thermoneutral environment.