Artigo
Comparação da regulação florestal de projetos de fomento com áreas próprias de empresas florestais
Autor
Rode, Rafael
Leite, Helio Garcia
Oliveira, Marcio Leles Romarco
Binoti, Daniel Henrique Breda
Ribeiro, Carlos Antonio Alvares Soares
Souza, Agostinho Lopes
Silva, Márcio Lopes
Cosenza, Diogo Nepomuceno
Institución
Resumen
Neste estudo, comparou-se o planejamento florestal de projetos de fomento com áreas próprias de empresas florestais. A área total das empresas contempladas no estudo foi de 41.178 ha distribuída em 299 talhões, e a área dos fomentos foi de 2.445 ha, considerando 144 propriedades rurais. O planejamento envolveu programação linear, com objetivo de maximizar o valor anual equivalente (VAE) sob a condição (restrições) de uma estrutura regulada ao final do planejamento. Dois cenários foram avaliados: a) modelo individual - áreas dos fomentados e das empresas em modelos separados, e b) modelo único – áreas dos fomentados e das empresas em um mesmo modelo de programação. A diferença do VAE do modelo individual para o modelo
único, mostrou-se desfavorável para os fomentos, pois reduziu seu valor em 14%. Já nas áreas das empresas, a solução da regulação única mostrou-se favorável com aumento do VAE em aproximadamente 1%. Verificou-se em um novo cenário do modelo únicoque, caso a madeira dos fomentos fosse vendida em pé, o VAE global destas áreas aumentaria em 0,9%, sendo, mais interessante aos proprietários. This study compared the forest planning of outgrower schemes projects with own areas of forestry companies’ areas. The total area of the companies was 41,178 ha distributed in 299 stands, and the outgrower areas were 2,445 ha distributed in 144 properties. The planning involved linear programming of areas in order to maximize the equivalent annuity (EA), under the condition (constraints) of a regulated structure at the end of planning. Two scenarios were evaluated: a) individual model areas of outgrower schemes and companies in separate models, and b) single model areas of outgrower schemes and companies in the same programming model. The EA difference of the individual to the single model was unfavorable to outgrowers, since it reduced its value by 14%. In the companies’ areas, the solution of the single regulation was favorable, increasing the EA in approximately 1%. It was also verified in a new scenario of the single model that if the wood of outgrowers were sold by stumpage, the global EA of these areas would increase by 0.9%, thus more attractive to landowners.