Literatura marginal: a genealogia de uma escrita de resistência

dc.creatorCoronel, Luciana
dc.date2022-01-13
dc.date.accessioned2023-09-27T19:01:30Z
dc.date.available2023-09-27T19:01:30Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/68099
dc.identifier10.5902/1679849X68099
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8933840
dc.descriptionThis study proposes a genealogy for the phenomenon of “marginal literature”, which emerges in the Brazilian literary system in the beginning of the 21st century from the agency of Ferréz, giving rise to a fundamental clash in the contemporary cultural scene, through their author`s claim for recognition as cultural producers. Based on the concept by Stuart Hall (2006), which sees in the game of cultural relations “the class struggle in culture”, a lineage composed of authors historically identified with the margin represented in their texts is proposed. It is understood that Euclides da Cunha was the first national author to propose, a century before, a writing that became an instrument of denunciation of oppression for the marginalized segments of the time, the sertanejos. Lima Barreto, Plínio Marcos e João Antônio offer throughout the 20th century a radical change of perspective in this literary series, starting to enunciate resistance from the very space in which they lived.en-US
dc.descriptionO estudo propõe uma genealogia para o fenômeno da “literatura marginal”, que emerge no sistema literário brasileiro no início do século XXI a partir do agenciamento de Ferréz, ensejando embate fundamental na cena cultural contemporânea através da reivindicação de seus autores por reconhecimento como produtores de cultura. Tendo como o fundamento a concepção de Stuart Hall (2006), que vê no jogo das relações culturais “a luta de classes na cultura”, propõe-se uma linhagem composta por autores historicamente identificados com a margem representada em seus textos. Entende-se ser Euclides da Cunha o primeiro autor nacional a propor, um século antes, uma escrita que se fazia instrumento de denúncia da opressão dos segmentos marginalizados de então, os sertanejos. Lima Barreto, Plínio Marcos e João Antônio oferecem ao longo do século XX uma mudança radical de perspectiva nessa série literária, passando a enunciar a resistência a partir do próprio espaço em que habitavam.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/68099/45784
dc.rightsCopyright (c) 2021 Literatura e Autoritarismopt-BR
dc.sourceLiteratura e Autoritarismo; n. 38 (2021): Literatura e Autoritarismo: Literatura, música e o testemunho de resistênciapt-BR
dc.source1679-849X
dc.source1679-849X
dc.subjectFerrézen-US
dc.subjectCommitted Literatureen-US
dc.subjectMarginal Enunciationen-US
dc.subjectFerrézpt-BR
dc.subjectLiteratura empenhadapt-BR
dc.subjectEnunciação marginal.pt-BR
dc.titleMarginal Literature: The Genealogy of a Resistance Writingen-US
dc.titleLiteratura marginal: a genealogia de uma escrita de resistênciapt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typeAvaliado pelos parespt-BR


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