“Na torpeza nauseante havia muita coisa pura”: despersonalização e afirmação do sujeito em Memórias do Cárcere e nas Recordações da Casa dos Mortos.

dc.creatorPereira, Ana Carolina Huguenin
dc.date2018-08-31
dc.date.accessioned2023-09-27T19:00:44Z
dc.date.available2023-09-27T19:00:44Z
dc.identifierhttps://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/31064
dc.identifier10.5902/1679849X31064
dc.identifier.urihttps://repositorioslatinoamericanos.uchile.cl/handle/2250/8933702
dc.descriptionVillainy and purity are noticed by Graciliano Ramos in prison. Thrown in to an unknown, hostile and dehumanizing environment, the author registered in his memoires the systematic denial of prisoner’s rights and dignity. In their misery, the incarcerated are described as “cattle” or “ghosts”. Cohabiting with common criminals, from completely different social and cultural backgrounds, Graciliano Ramos experienced estrangement but also new encounters. In The House of the Dead Dostoevsky finds himself in a similar position, noticing and registering “purity” mixed with “villainy” among the incarcerated in Siberia, who fight to preserve their lives and affirm their personalities. This paper establishes a comparison between the two author´s prison memoires. Both of which discuss the question of denial of human dignity on one hand, and on the other hand prisoner’s resistance and struggle to live and to affirm their humanity in brutal and restrictive circumstances.en-US
dc.descriptionA “torpeza” e a “pureza” que dão título a este texto são observadas por Graciliano Ramos no presídio da Ilha Grande. Lançado num ambiente hostil e desconhecido, o autor registra o processo de negação dos direitos e da dignidade dos presidiários, descritos através de expressões como “rebanho” e “fantasmas”. A convivência com prisioneiros originários contextos sociais e culturais em ampla medida desconhecidos abre caminho ao estranhamento, mas também a aproximações. Em Memórias da casa dos mortos, Dostoiévski se encontra em posição semelhante, e registra, com grande ênfase, a “pureza” em meio à “torpeza”, a afirmação da vida e da personalidade entre os “mortos” recolhidos na “casa” siberiana. O presente artigo tem como objetivo estabelecer comparações e aproximações entre as memórias carcerárias de ambos os literatos, a partir da problemática da negação da dignidade humana, e, por outro lado, da resistência dos presidiários, que lutam para afirmar suas vidas e personalidades, diante de circunstâncias restritivas e brutais.pt-BR
dc.formatapplication/pdf
dc.languagepor
dc.publisherUniversidade Federal de Santa Mariapt-BR
dc.relationhttps://periodicos.ufsm.br/LA/article/view/31064/18794
dc.rightsCopyright (c) 2018 Literatura e Autoritarismopt-BR
dc.sourceLiteratura e Autoritarismo; n. 31 (2018): Literatura e Autoritarismo: A experiência do confinamentopt-BR
dc.source1679-849X
dc.source1679-849X
dc.subjectGraciliano Ramosen-US
dc.subjectDostoevskyen-US
dc.subjectPrison Memoiresen-US
dc.subjectGraciliano Ramospt-BR
dc.subjectDostoiévskipt-BR
dc.subjectMemória carceráriapt-BR
dc.title“Na torpeza nauseante havia muita coisa pura”: despersonalização e afirmação do sujeito em Memórias do Cárcere e nas Recordações da Casa dos Mortos.en-US
dc.title“Na torpeza nauseante havia muita coisa pura”: despersonalização e afirmação do sujeito em Memórias do Cárcere e nas Recordações da Casa dos Mortos.pt-BR
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/article
dc.typeinfo:eu-repo/semantics/publishedVersion
dc.typeAvaliado pelos parespt-BR


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