Trabalho de conclusão de graduação
Centro de reabilitação motora e neurológica
Registro en:
COSTA, Mariana Barbosa. Centro de reabilitação motora e neurológica. 2021. 157 f. Trabalho Final de Graduação (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Autor
Costa, Mariana Barbosa
Institución
Resumen
Segundo o censo do IBGE de 2010, aproximadamente
46 milhões de brasileiros possuem algum tipo de deficiência, seja ela mental,
motora, auditiva e visual. A deficiência motora está na segunda colocação com
2,3% da população, em que dentre esses, 0,3% já nasceu com algum tipo de
deficiência, e 1,0% adquiriu em decorrência a alguma doença ou acidente. O
Rio de Janeiro é a cidade da Região Sudeste com maior índice de pessoas
com alguma mobilidade reduzida, e esse projeto é destinado aos moradores da
Zona Norte Carioca, onde hoje é uma área assistida de forma precária. Trata-
se, de um CER II (Centro Especializado em Reabilitação Física e Intelectual),
que promoverá atenção ambulatorial realizando diagnóstico, avaliação,
orientação, atendimento especializado e tratamento. Localizado no bairro do
Cachambi, em um terreno plano com 20.000m2 de área, o projeto possui uma
implantação pavilhonar térrea, visando a humanização da arquitetura
hospitalar. A setorização do projeto se deu a partir da Av. Dom Hélder Câmara,
sendo a única rua de acesso. Assim, os setores administrativo e serviços
ocupam a fachada principal, e o estacionamento a lateral, de forma que os
setores de tratamento fiquem na parte interna do terreno, oferecendo mais
privacidade. Esses setores de tratamento são: área comum, área especializada
individual, com uma oficina ortopédica em paralelo, e área especializada em
grupo contemplando uma grande área externa com jardim terapêutico, horta
elevada e parquinho infantil, além de um bloco isolado destinado ao ensino. O
Centro também possui uma grande presença de elementos naturais com
diversas vegetações e espelhos d’água que além de trazerem o contato com a
natureza para os usuários, também funcionam como barreiras de ruídos e
poluição.