Trabalho de conclusão de graduação
Mercado popular e metrô Uruguaiana: o caos e a congestão urbana como forças motrizes de um projeto de arquitetura de escala metropolitana
Registro en:
OLIVEIRA FILHO, Paulo Humberto Soares de. Mercado popular e metrô Uruguaiana: o caos e a congestão urbana como forças motrizes de um projeto de arquitetura de escala metropolitana. 2021. 54 f. Trabalho Final de Graduação (Graduação em Arquitetura e Urbanismo) – Faculdade de Arquitetura e Urbanismo, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2021.
Autor
Oliveira Junior, Paulo Humberto Soares de
Institución
Resumen
Este presente trabalho escrito visa, juntamente com o caderno de desenhos, responder às questões especificadas ao TFG da FAU UFRJ, sobre pertinência do tema, fundamentação teórica e possíveis metodologias. Sobre o tema, com recorte de abordagem situado na região metropolitana central do Rio de Janeiro entre o eixo econômico da Av. Presidente Vargas e paralelo à Avenida Rio Branco. O trabalho final de graduação II, projetual e teórico, que pretende desenvolver o projeto arquitetônico do Mercado Popular da Uruguaiana, cujo objetivo é a afirmação da Arquitetura no fazer cidade mesmo nas escalas de projeto metropolitanas (LASSANCE; VARELLA; CAPILLÉ 2012). Além do projeto, busca-se o desenvolvimento de uma literatura que reflita sobre teorias da cultura urbana a partir da ótica da congestão e da aproximação do campo da arquitetura da cidade real. Almeja-se causar reflexões, não somente a partir da literatura desenvolvida, mas também do desenho como ferramenta de fomento de produção da cultura arquitetônica. Partindo de tal desenho, é afirmado a arquitetura como suporte às atividades ordinárias, populares, do trabalho formal e principalmente informal na cidade, tirando proveito do caos (1) (KOOLHAAS, REM 1992) e das congestões (2) (KOOLHAAS, REM 1972) como fenômenos de interesses na cultura urbana. Advoga-se pelo retorno dos holofotes da arquitetura ao cotidiano e corriqueiro como maneira de aproximar o campo da arquitetura à cidade real e aos territórios populares, negligenciados porém amplamente democráticos, como é o caso do camelódromo da Uruguaiana. Para tais ponderações teóricas e projetuais, são utilizados perspectivas de autores que refletiram sobre a cultura arquitetônica e urbana na ótica da reaproximação das dinâmicas ordinárias e corriqueiras das cidades e paisagens reais. Precisamente a produção crítica que se inicia no movimento moderno tardio e se consolida no pós-moderno das décadas 70.