A Revista Orfeu foi importante periódico representativo do contexto literário após 1945, onde algumas problemáticas foram suscitadas, como a questão levantada acerca da “Geração de 45”, conforme apontada por Benedito Nunes, no artigo “A geração de 45 e João Cabral”, e Vagner Camillo, em A modernidade entre tapumes. O objetivo deste trabalho é realizar uma análise e reflexão crítica dos números 2 e 3 da revista e como ponto de partida, fazer uma apresentação dos seus conteúdos bem como dos seus colaboradores. Em seguida, apresento uma breve e possível relação entre os textos e as imagens que aparecem no espaço dedicado a esses textos. No terceiro capítulo, discorro sobre a tensão entre o que a revista propõe como tendência nova e o que de fato é exposto em suas páginas, junto com uma breve discussão acerca do conceito de “Geração”. Para finalizar, exponho algumas considerações finais sobre as reflexões apresentadas.