Ao pensar no cinema, podemos admitir que ele é atravessado por sensações; percepções; ideias; sentimentos; contextos sócio-político, histórico-cultural, econômico etc. Além disso, aumenta o número e qualidade das pesquisas sobre cinema e educação apontando para a potência do cinema na formação social, política e conscientização crítica das massas. Partimos da ótica dos multiletramentos - que concebe o letrar não apenas exclusivamente linguístico, mas como práticas sociais estabelecidas por meio da linguagem que integram imagem, som, movimento. O objetivo deste trabalho consiste em refletir acerca dos eixos cinema, educação e multiletramentos em sala de aula, analisando o significado de leitura, textualidade e, especialmente, cinema como linguagem artística. Depois de formular um breve panorama do cinema como linguagem, este trabalho pretende compreender como a sétima arte é abordada em documentos oficiais que guiam a educação escolar. Além disso, espera-se ponderar como o cinema pode ir além de um mero instrumento em sala de aula, enxergando-o como uma linguagem artística. Dessa maneira, as principais perguntas que orientam esta monografia é: que documentos oficiais afirmam a relevância da linguagem cinematográfica na escola? Qual é o lugar da linguagem cinematográfica na BNCC?