As atividades de distribuição e armazenamento de derivados de petróleo têm contribuído para a geração de passivos ambientais em solos e águas subterrâneas. A preocupação com esse assunto cresceu após inúmeros derramamentos, fazendo com que as legislações se tornassem cada vez mais restritivas. Além disso, inúmeros estudos vêm sendo realizados para desenvolver soluções e minimizar tais impactos ao meio ambiente através de medidas preventivas e/ou mitigadoras. Este trabalho tem como objetivo contribuir para a análise do impacto da contaminação de gasolina em três diferentes texturas de solo, utilizando a metodologia RBCA (Risk- Based Corrective Action) proposta pela norma E 1739-95 (ASTM, 2002), cuja base foi adotada pelo procedimento da CETESB (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) em 2006. De uma forma geral, identificou-se que a contaminação em um solo arenoso apresenta maior risco ao meio ambiente e à saúde humana, quando comparado aos solos argiloso e siltoso, visto que os contaminantes se dispersam mais facilmente. No entanto, recomendam-se estudos mais aprofundados para um maior detalhamento do impacto.