Trabalho de conclusão de graduação
Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros
Registro en:
SARCINELLI, Danilo Radefeld. Análise de competitividade dos polos petroquímicos brasileiros. 2010. 95 f. TCC (Graduação) - Curso de Engenharia Química, u, Rio de Janeiro, 2010.
Autor
Sarcinelli, Danilo Radefeld
Institución
Resumen
A Indústria Petroquímica figura como a maior fatia do faturamento anual da indústria química brasileira, com cifras que giram em torno de US$ 40 bilhões. Após décadas de políticas protecionistas, que entre outros vícios coibiu o notório caráter inovador dessa indústria, o equivocado processo de privatização que o precedeu acabou por resultar no final do século XX numa petroquímica fragmentada e incapaz
de competir internacionalmente. Os últimos anos, porém, testemunharam movimentos de reestruturação motivados pela própria realidade do mercado que proporcionaram uma maior integração das empresas e fortaleceram a competitividade da indústria petroquímica nacional como um todo. A análise da competitividade proposta visa avaliar de forma qualitativa os polos brasileiros (Capuava-SP, Camaçari-BA, Triunfo-RS e Duque de Caxias-RJ) com base nos principais fatores de competitividade
apontados pela literatura referentes à indústria petroquímica, a saber: escala de operação, escopo/integração, tecnologia, acesso e preço das matérias-primas. Nesse contexto, também se discute o projeto do Polo Petroquímico do Rio de Janeiro, o Comperj, previsto para entrar em operação no ano de 2013, e que agregaria todos os fatores de competitividade em questão. Os resultados obtidos descrevem um cenário de crescente retomada de competitividade da indústria petroquímica
brasileira, todavia, alguns obstáculos ainda dificultam individualmente os polos. O caso mais dramático pode ser visto no Polo de Capuava-SP, o mais antigo dos atuais quatro complexos nacionais, e que sofre com falta de escala de operação, elevado custo da matéria-prima e falhas na integração logística.