Relatório
A importância da separação entre as decisões de consumo-poupança e de composição de portfólio para a determinação da taxa de juros: uma reavaliação da equivalência entre a teoria dos fundos de empréstimos e a teoria da preferência pela liquidez
Registro en:
OREIRO, José Luis. A importância da separação entre as decisões de consumo-poupança e de composição de portfólio para a determinação da taxa de juros : uma reavaliação da equivalência entre a teoria dos fundos de empréstimos e a teoria da preferência pela liquidez. Rio de Janeiro : Universidade Federal do Rio de Janeiro, 1998. 39 p. (Texto para discussão; n. 428).
Autor
Oreiro, José Luis
Institución
Resumen
Unavailable. Este artigo procura demonstrar que a teoria da pre- ferência pela liquidez não é equivalente à teoria dos fundos de empréstimos, ao contrário do que foi afirmado por diversos autores neoclássicos, entre os quais Hicks. De fato, existe uma diferença essencial entre as referidas teorias, a saber: o mecanismo pelo qual os planos de poupança e investimento tem influência sobre a taxa de juros. Na Teoria dos Fundos de Empréstimo as decisões de poupança e investimento tem influência direta sobre a taxa de juros; ao passo que na Teoria da Preferência pela Liquidez tais variáveis tem influência apenas indireta sobre a taxa de juros. Essa diferença entre as teorias em questão se deve às diferentes hipóteses empregadas por cada uma delas à respeito da relação entre as decisões de consumo-poupança e de composição de portfólio. A primeira supõe que as decisões em consideração não são separáveis no sentido de que ambas obedecem a mesma restrição orçamentária; enquanto a última pressupõe que tais decisões podem ser separadas por intermédio da especificação de uma restrição orçamentária distinta para cada uma das mesmas.