Introdução: No Brasil observa-se uma preocupante desproporção entre a demanda de órgãos para transplante e o número de transplantes efetivados. Vários fatores podem interferir no processo de doação de órgãos, sendo os principais: Negativa familiar, falhas no reconhecimento da morte encefálica e fragilidades na manutenção do potencial doador. Estratégias para melhorar essa situação incluem a realização de treinamentos e capacitações profissionais por parte dos gestores das unidades de saúde e a utilização de protocolos assistenciais. Objetivo: Elaborar uma proposta de protocolo assistencial ao potencial doador de órgãos e tecidos para um hospital da baixada litorânea do RJ. Método: Trata-se de um estudo metodológico realizado em quatro etapas: levantamento do diagnóstico situacional da instituição; determinação dos assuntos a serem abordados no protocolo; estruturação e busca das melhores evidências científicas e confecção dos instrumentos. Foram também elaborados os principais procedimentos operacionais padrão relativos ao manejo hemodinâmico do potencial doador de órgãos e tecidos. Consideração final: Protocolos assistenciais são fundamentais para nortear a sistematização do atendimento, pois, melhora a qualidade do serviço prestado aos clientes, padroniza condutas, reduz a variabilidade de ações de cuidados, melhora a qualificação profissional, resguarda o serviço, pois as condutas profissionais são de certa forma, endossadas pelo referido documento.