Trabalho de conclusão de graduação
Carnaval de rua do Rio: controle do Estado e espontaneidade da festa
Registro en:
GONZAGA, Francisco Lemos dos Santos Alves. Carnaval de rua do Rio: controle do Estado e espontaneidade da festa. 2018. Trabalho de Conclusão de Curso (Graduação em Comunicação - Jornalismo) - Escola de Comunicação, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2018.
Autor
Gonzaga, Francisco Lemos dos Santos Alves
Institución
Resumen
O objetivo deste é analisar como esses blocos que tentam contrariar, de diferentes
formas, as tentativas de controle do estado sobre o carnaval de rua do Rio, se
comunicam com a própria cidade do Rio de Janeiro e com os foliões. Para isso, serão
analisados trabalhos de pesquisadores como Mikhail Bakhtin, Massimo Canevacci,
Ricardo Freitas, Gustavo Lacerda e Luiz Felipe Ferreira, além de entrevista com
representantes dos blocos Cordão do Prata Preta, Cordão do Boi Tolo e do bloco 442. O
carnaval na cidade tem crescido exponencialmente nos últimos anos e como uma das
respostas da prefeitura para isso, houve o surgimento de políticas de controle sobre a
festa. Lançado em 2009, o Choque de Ordem pode ser considerado uma das medidas
mais significativas. A ação da Secretaria de Ordem Pública foi desenvolvida com a
finalidade de controlar a desordem urbana durante o ano todo na cidade, mas com
pontos especiais que se voltam para o carnaval. Pelo Choque de Ordem foi determinado
que os blocos que quisessem desfilar, deveriam cumprir uma série de exigências. O que
passou a dividir o grupo entre os blocos oficiais e os não oficiais. Por outro lado, é
crescente também o número de blocos que passaram a desfilar à revelia.