Trabalho de conclusão de graduação
O processo de transição energética e a introdução da mobilidade elétrica: um estudo de caso de Portugal
Registro en:
LEAL, Luiza Masseno de Pinho Santiago. O processo de transição energética e a introdução da mobilidade elétrica: um estudo de caso de Portugal. 2020. 73 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Bacharelado em Ciências Econômicas) - Instituto de Economia, Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro, 2020.
Autor
Leal, Luiza Masseno de Pinho Santiago
Institución
Resumen
Diante do contexto de transição energética, a descarbonização das atividades econômicas
ganha relevância a partir do agravamento dos efeitos das mudanças climáticas, provenientes do
aquecimento global. Os setores de energia e de transportes se destacam como os principais
responsáveis pela emissão de gases do efeito estufa (GEE). Em função deste cenário e das
políticas públicas para mitigar seus impactos negativos, a mobilidade elétrica (ME) se apresenta
como uma nova rota de inovação tecnológica, contribuindo na direção de uma economia de
baixo carbono. No âmbito deste contexto, o presente estudo tem como objetivo central analisar
o papel das políticas públicas no processo de introdução e difusão da ME em Portugal, no
período de 2009 a 2020. Também são examinadas as inovações regulatórias, principais
motivações e os objetivos estratégicos do país. Além disso, analisam-se as principais medidas
e diretrizes da União Europeia (UE) para a promoção do desenvolvimento da ME, as quais
impactam o conjunto de países pertencentes ao bloco. A metodologia do trabalho consistiu na
revisão bibliográfica sobre o tema. A experiência de Portugal no âmbito da promoção da ME,
durante o período de 2009 a 2020, indica as fases de desenvolvimento, aprimoramento,
adaptação e tendências inovadoras desenvolvidas a partir de uma decisão estratégica de política
pública. Dessa forma, foi possível verificar o papel fundamental da atuação governamental nos
últimos anos para a promoção do desenvolvimento do ecossistema de ME em Portugal. Nessa
fase take off, o Estado teve um papel proativo diante desta tecnologia disruptiva. No entanto,
após o impulso inicial, a tendência é que a iniciativa privada passe a ser a responsável pelo
desenvolvimento de novos projetos. Assim, o estudo procura contribuir para o maior
conhecimento sobre o tema, notadamente no campo das políticas públicas e inovações
regulatórias para a ME.