Trabalho de conclusão de graduação
Pontes integrais – análise, projeto e métodos construtivos
Integral bridges – analysis, design and construction methods
Autor
Oliveira, Aline Braga de
Institución
Resumen
Pontes integrais são aquelas que não apresentam juntas de dilatação e aparelhos de
apoio, apresentando ligação monolítica da superestrutura com a infraestrutura. A
ausência de juntas faz com que não seja necessária a manutenção das mesmas, o
que exige elevados custos, e ainda evita a deterioração da mesoestrutura por
infiltração de água em juntas em mau estado de conservação. Estas e outras
vantagens em relação às pontes convencionais foram responsáveis pela rápida
difusão de seu uso nos EUA e na Europa. A continuidade da superestrutura, porém,
restringe sua deformação horizontal, fazendo com que os efeitos secundários
(gradiente térmico, recalque, retração, fluência) e o empuxo de terra despertem
importantes esforços que precisam ser considerados em projeto. Quanto aos aspectos
construtivos, é comum o emprego de longarinas pré-moldadas em concreto protendido
ou longarinas de aço, com a continuidade executada apenas na laje ou também entre
as longarinas. Deste modo, este trabalho tem por proposta analisar os principais
aspectos de pontes integrais, suas vantagens e desvantagens em relação às pontes
convencionais, histórico e aspectos construtivos. Para isso, foi realizado um exemplo
considerando três modelos de viaduto integral (assentes em areia fofa, compacta e
argila rija) e um modelo convencional biapoiado sob as ações de peso próprio,
sobrecarga permanente e carga móvel, considerando-se também os efeitos diferidos,
a protensão e o empuxo de terra. Por meio deste foram comparadas as respostas das
análises dos dois tipos de estrutura no que tange aos esforços solicitantes.