Trabalho de conclusão de graduação
Análise dos indicadores de desempenho operacional e sua influência no resultado econômico-financeiro no setor de telefonia móvel no Brasil: Claro, Oi, Tim e Vivo
Autor
Oliveira, Marcello Barral de
Institución
Resumen
O Setor de telecomunicações após a sua privatização registrou expressivo crescimento. A população brasileira passou a ver o telefone celular (telefonia móvel)como um bem de primeira necessidade. As empresas fornecedoras deste serviço passaram a ser vistas como imprescindíveis para o crescimento da economia. Este panorama nos levou a alguns questionamentos quanto a saúde financeira destas empresas. Assim, o presente trabalho se propõe a analisar a relação entre as variáveis de desempenho operacional e os indicadores econômico-financeiros das empresas OI,Vivo, Claro e TIM, no período de 2000-2011, considerado pós-privatização do setor.Dentro deste contexto, são feitas colocações sobre as ações da Agência de Regulamentação do setor (ANATEL – Agência Nacional de Telecomunicações) quanto ao fornecimento deste serviço pelas empresas, no que se refere a quantidade e qualidade. Desta forma, dentro de análises estatísticas, dispor-se-á sobre as peculiaridades do crescimento de Claro, Oi, Vivo e TIM, verificando-se a significância das relações operacional e econômico-financeira, bem como sobre a evolução do mercado ao longo da última década. As variáveis significativas na Claro foram a receita líquida confrontando com o investimento no anterior e o número de celulares no ano corrente. Na Oi, a receita bruta constou como variável dependente, apenas o número de celulares no mesmo ano constou como variável explicativa.Na TIM, a receita líquida constou como variável econômico-financeira dependente mais adequada, enquanto os investimentos no mesmo ano e da mesma forma o número de celulares são as variáveis independentes.Por fim, a Vivo gerou um modelo igual ao da Oi, com apenas o número de celulares no ano corrente como variável independente.O que se pôde aferir é que os diferentes tempos de maturação dos investimentos, a diferenciação entre áreas de atuação de cada empresa, bem como o pequeno prazo pós-privatização dificultam a criação de um modelo ótimo que explique a evolução econômico-financeira da empresa.