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Experiência da implantação do primeiro ambulatório público do Piauí para tratamento de lesões em portadores de lesões crônicas
Registro en:
AGUIAR, Yatamiris Pâmela da Silva et al. Experiência da implantação do primeiro ambulatório público do Piauí para tratamento de lesões em portadores de lesões crônicas. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
Autor
Aguiar, Yatamiris Pâmela da Silva
Silva, Andreia Alves de Sena
Prudêncio, Fabrícia Araújo
Rodrigues, Danielle Carvalho
Bezerra, Sandra Marina Gonçalves
Lima, Beatriz dos Santos
Guimarães, Ketiana Melo
Santos, Raquel Rodrigues dos
Resumen
A experiência aconteceu no triênio de 2015-2017. A implantação do primeiro ambulatório público para tratamento de lesões complexas no estado do Piauí. Relatar a implantação do primeiro ambulatório público para tratamento de lesões complexas de pele em portadores de doenças crônicas. Trata-se de um relato de experiência do período de implantação de um serviço público referência para tratamento de lesões de pele. O cenário do estudo foi um ambulatório localizado na cidade de Teresina, Piauí. Os dados coletados foram retirados dos impressos utilizados pelo serviço. Foram atendidos 700 pacientes no triênio 2015-2017 com diversas feridas crônicas. As lesões avaliadas foram decorrentes de diversos tipos de patologias crônicas como: diabetes melitus (50%), insufiência venosa e arterial (35%), hanseníase (10%), anemia falciforme (5%). Na primeira avaliação 40% das feridas apresentavam sinais de infecção e área variando de 5 a 400 cm². Após o acompanhamento foi observado controle de infecção em 100% dos casos e redução 60% da área e nenhum caso de amputação. Apesar das feridas crônicas serem um evidente problema e afetar fortemente os cofres públicos com as aposentadorias precoces, aumento de internações e tratamentos prolongados normalmente elas são negligenciadas. Além disso, afetam diretamente a qualidade dos indivíduos que a possuem, seja na alteração da aparência física, na adaptação social ou dependência de cuidados. Os serviços especializados se propõem para reduzir esses danos e dar visibilidade ao problema. A implantação do serviço público especializado possibilitou o melhor atendimento de uma população de pacientes portadores de lesões crônicas que viviam na invisibilidade. Apesar de não ser possível a cicatrização completa de todos os casos, mas o impacto na vida dos pacientes pode ser percebido pela ausência de amputações no período. Outros aspectos como redução de internações, aposentadorias e custo de tratamentos merecem ser investigados.