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Estudo de demanda em clínicas pediátricas e médicas do Hospital das Clínicas/UFPE
Registro en:
MEDEIROS, Jéssica Mascena de et al. Estudo de demanda em clínicas pediátricas e médicas do Hospital das Clínicas/UFPE. In: CONGRESSO BRASILEIRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E HUMANAS EM SAÚDE, 8., 2019, João Pessoa. Anais... João Pessoa: ABRASCO, 2019. 2 p.
978-85-85740-10-8
Autor
Medeiros, Jéssica Mascena de
Bezerra, Hassyla Maria de Carvalho
Oliveira, Alice Maria Barbosa de
Duarte, Kesia Valentim do Nascimento
Oliveira, Tiago Feitosa de
Torres, Thatiane Cristhina de Oliveira
Resumen
A demanda aos serviços hospitalares envolve fatores como tecnologia disponível, resolutividade da atenção, condições de acesso, vínculo estabelecido e gravidade do problema. A construção do perfil assistencial é ferramenta para a compreensão do funcionamento e qualidade dos serviços prestados, subsidiando o processo de planejamento e avaliação de gestores e profissionais. Analisar a demanda na internação da Clínicas Pediátrica (CP) e Clínica Médica (CM) do Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco, de janeiro a setembro de 2016. Estudo transversal descritivo de abordagem quantitativa realizado nos setores de CP e CM do referido hospital, situado na cidade do Recife. Indicadores hospitalares foram calculados considerando o total de pacientes internados, de janeiro a setembro de 2016, a partir do Aplicativo de Gestão para Hospitais Universitários (AGHU) e do sistema de informação MASTERTOOLS, incluindo relatórios de produção do faturamento. Para composição do perfil de internações, utilizou-se ainda dados provenientes de amostra de prontuários dos pacientes internados na CP (78) e na CM (40). Foi construído um banco de dados em LibreOffice Calc 2010, analisado com base na estatística descritiva simples. Os pacientes internados respectivamente na CP e CM residiram principalmente na região metropolitana do Recife (44,0% e 79,5%), com Tempo Médio de Permanência acima do indicado e da média hospitalar (12,5 e 17,0 dias) e frequência mensal de saídas abaixo da média geral do hospital, com 156,3 (15%) na CP e 233,3 (26%) na CM. A Taxa de Ocupação Hospitalar foi abaixo dos 80% preconizado na CP (67,6%), com identificação de vagas ociosas. Quanto à procedência, foi em sua maioria de outros ambulatórios próprios do hospital (61,5%) na CP e de outros hospitais (53,0%) na CM, com taxa de mortalidade respectivamente de 0,95% e 7,81% e proporção de óbitos da CM chegando a 65% do total do hospital. Evidenciou-se necessidade de intensificação da regulação formal dos leitos e maior controle do Tempo Médio de Permanência nos setores. O estudo deu subsídios ao processo de regulação de leitos a partir do perfil dos pacientes internados, sugerindo-se a implantação de sistema de regulação interno a fim de organizar o fluxo de paciente de acordo com a necessidade da rede assistencial, de maneira equitativa.