Article
Can vaccines against canine visceral leishmaniasis interfere with the serological diagnostics recommended by the Brazilian Ministry of Health?
Vacinas anti-leishmaniose visceral canina podem interferir no diagnóstico sorológico preconizado pelo Ministério da Saúde brasileiro?
Registro en:
CAMPOS, Monique Paiva de et al. Can vaccines against canine visceral leishmaniasis interfere with the serological diagnostics recommended by the Brazilian Ministry of Health? Ciência Rural, v.47, n. 4, p. 1-6, 2017.
0103-8478
10.1590/0103-8478cr20160846
1678-4596
Autor
Campos, Monique Paiva de
Luca, Paula Mello de
Renzetti, Alinne Rangel dos Santos
Souza, Sara Maria Marques de
Mendes Junior, Artur Augusto Velho
Barros, Renata Simões
Figueiredo, Fabiano Borges
Resumen
O objetivo deste trabalho foi avaliar a soroconversão em cães imunizados com as vacinas Leishmune® e Leish tec®, através do teste
imunocromatográfico rápido DPP® (Dual Path Platform) (DPP LVC) e do ensaio imunoenzimático (EIE) durante um ano após o protocolo
vacinal. Trata-se de um estudo onde 28 cães divididos em dois grupos foram imunizados cada um com uma vacina anti - LVC e acompanhados
durante um ano através de avaliação clínica e exames laboratoriais. Foi possível acompanhar 22 (78.5%) cães. Nos exames dos tempos 1, 2 e 3
(respectivamente 30 dias, 6 messes e 1 ano após a vacinação) os resultados de todos os cães também foram negativos para LVC, exceto de um cão
que recebeu a vacina Leish tec® e soroconverteu no DPP LVC no T2, após 6 meses a vacina. Os exames posteriores deste cão foram negativos. Os
resultados do presente estudo demostraram que, em área não endêmica e mesmo em diferentes tempos de avaliação, cães vacinados contra LVC,
independente da vacina utilizada, não foram capazes de soroconverter no protocolo utilizado pelo Ministério da Saúde brasileiro (DPP/EIE). The objective of the current research was to assess seroconversion in dogs immunized with Leishmune® and Leish Tec® vaccines
using rapid chromatographic immunoassay DPP® (Dual Path Platform) (DPP CVL) and enzyme immunoassay (EIE) up to one year after
the vaccination protocol. The study sample comprised 28 dogs divided into two groups, each group immunized with an anti-CVL vaccine and
clinically monitored for one year through clinical evaluation and laboratory tests. 22 (78.5%) dog were monitored. During the evaluation time
(T1-30 days, T2-6 months, and T3-1 year after vaccination) the results for all dogs were negative for CVL, except for one animal vaccinated
with Leish tec® that seroconverted in the DPP CVL test at T2. Subsequent examinations of this dog were negative. Our results showed that in
a non-endemic area, even at different evaluation times, dogs vaccinated against CVL with Leishmune® or Leish tec® did not seroconvert in the
serological protocol used by the Brazilian Ministry of Health (DPP/EIE).