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Análise fenotípica e molecular de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos isoladas de processos infecciosos
Registro en:
MIRANDA, Angélica Moreira. FERNANDES, Sarah Ribeiro. Análise fenotípica e molecular de enterobactérias resistentes a carbapenêmicos isoladas de processos infecciosos. In: JORNADA CIENTÍFICA DO INSTITUTO NACIONAL DE CONTROLE DE QUALIDADE EM SAÚDE, 9., 2022, Rio de Janeiro.
Autor
Miranda, Angélica Nogueira
FERNANDES, Sarah Ribeiro
Resumen
Enterobactérias são patógenos comuns frequentemente isolados em processos infecciosos de origem hospitalar ou comunitária. As infecções hospitalares causadas por bacilos gram negativos resistentes aos antibióticos carbapenêmicos são notificadas cada vez mais em todo mundo. O aumento da resistência dentro desse grupo traz consequências negativas para a saúde de indivíduos mais vulneráveis, tornando-se um problema sanitário importante. Espécies desse grupo apresentam diferentes mecanismos de resistência, tanto intrínsecos quanto extrínsecos, portanto entender a epidemiologia da resistência nas enterobactérias tem implicações importantes no diagnóstico e no tratamento dessas infecções. O monitoramento de microrganismos colonizadores e resistentes em hospitais é importante pois ajuda no desenvolvimento de políticas de melhoria de qualidade do atendimento com a tomada de medidas para a prevenção dos agravos causados por esses patógenos. O objetivo do presente trabalho é avaliar o perfil fenotípico e molecular de cepas que apresentam resistência aos antibióticos carbapenêmicos dentro do grupo das Enterobactérias, isoladas de processos infecciosos. Para isso, 80 amostras clínicas provenientes de pesquisas da Comissão de Controle de Infecção Hospitalar (CCIH), recebidas de pacientes hospitalizados e de ambulatórios coletadas no Laboratório de Análises Clínicas Neolab/RJ, serão submetidas aos testes de suscetibilidade por disco difusão (TSA) com os seguintes antibióticos: ampicilina, ampicilina + sulbactam, cefepime, cefoxitina, ceftazidima, imipenem, meropenem e piperacilina + tazobactam, seguindo as diretrizes do BRCAST. As cepas caracterizadas como resistentes (R) ou indeterminadas (I) no TSA, serão submetidas ao teste de concentração inibitória mínima (CIM) pelo método de fita de gradiente tipo E-test. As cepas confirmadas como resistentes após o CIM, serão submetidas à caracterização molecular para determinação dos mecanismos de resistência envolvidos, com a identificação de possíveis genes codificantes de beta-lactamases. Os resultados serão úteis para discussão epidemiológica da possível persistência de mecanismos de resistência específicos em diferentes espécies de enterobactérias.