Article
Território, patrimônio cultural e bioética: diálogos por uma perspectiva decolonial
Registro en:
BARROS, Flora Campos; TOMASINI, Ana Júlia; DAVID, Renata Bernardes. Território, patrimônio cultural e bioética: diálogos por uma perspectiva decolonial. Revista Brasileira de Bioética, Brasília, v. 14, 2018. Sup.
1808-6020
10.26512/rbb.v14iedsup.24534
Autor
Barros, Flora Campos
Tomasini, Ana Júlia
David, Renata Bernardes
Resumen
Ana Júlia Tomasini - Fundação Oswaldo Cruz. Fiocruz Brasília. Brasília, DF, Brasil. Documento produzido em parceria ou por autor vinculado à Fiocruz, mas não consta à informação no documento. Para o Geógrafo Milton Santos, o território é formado na interação de fluxos e fixos, em uma relação entre aspectos físicos, sociais e simbólicos. Nessa perspectiva o território não é isento nas relações de poder, ao contrário, é no espaço e tempo que as situações da vida se desenrolam através do cotidiano, no espaço geográfico de produção e reprodução da vida. Na modernidade, atual fase da globalização, se pretende unificar o discurso, as formas de pensar, ser, vestir, querer e amar, em busca de uma universalidade. Esta unificação se dá a partir de um discurso capitalista com padrão eurocêntrico, que considera os países ditos desenvolvidos como espelhos para todos os outros, negando ou não considerando as especificidades socioterritoriais, pretendendo nos universalizar e nos tornar mais vendáveis ao mercado, mas sempre nos separando enquanto seres sociais em nossas diferenças.