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A ultrassonometria óssea e o risco de fraturas em idosas
Quantitative ultrasound and risk of fractures in elderly women
Registro en:
OLIVEIRA, Patricia Pereira de. et al. A ultrassonometria óssea e o risco de fraturas em idosas. AMB rev. Assoc. Med. Bras., São Paulo, v. 57, n. 6, p. 651-656, 2011.
0102-843X
Autor
Oliveira, Patricia Pereira de
Marinheiro, Lizanka Paola Figueiredo
Wender, Maria Celeste Osório
Mendes, Jackson Bossoni
Roisenberg, Felipe
Resumen
Objetivo: Verificar a prevalência de risco de fratura estimada pela ultrassonometria óssea
de calcâneo (UOC) em uma população de idosas e sua associação com fatores de
risco. Métodos: Estudo transversal com amostra selecionada aleatoriamente e submetida
a questionário estruturado sobre fatores de risco para fratura e UOC. Resultados: Foram
estudadas 168 mulheres brancas, menopausadas, com média de idade de 69,56 ± 6,27
anos; 81% da população de estudo tinha exame alterado, sendo 41% consideradas de
maior risco. As mulheres com exames alterados tinham menor peso, altura e IMC, e
tinham menores valores de SOS, BUA, BQI e T-score. Após ajuste, o IMC manteve significância
para UOC alterada (OR = 3,37, IC 1,19-9,56, p = 0,02) e a história prévia de fraturas
para UOC da faixa de maior risco (OR = 4,44, IC 1,16-16,96, p = 0,03). Conclusão:
Observamos alta prevalência de risco para fraturas determinado pela UOC, superior ao
de outros estudos brasileiros, e sua associação com IMC e história prévia de fraturas. Objective: To verify the prevalence of women with risk of fractures estimated by ultrasonometry
of the calcaneus (UOC) in a population of elderly women and its association
with clinical risk factors. Methods: Cross-sectional study of which sample was randomly
selected and submitted to a structured questionnaire about risk factors for fractures. All
women underwent UOC. Results: We studied 168 Caucasian postmenopausal women,
with a mean age of 69.56 ± 6.27 years; 81% of these women had abnormal test results
and 41% of the abnormal results were considered higher risk. Women with abnormal
test results had lower weight, height and BMI, and had lower values of SOS, BUA, BQI
and T-score. After adjustment, BMI remained significant for abnormal UOC (OR = 3.37,
95% CI: 1.19 9.56, p = 0.02), and history of previous fractures for UOC of the higher
risk range (OR = 4.44, 95% CI: 1.16-16.96, p = 0.03). Conclusion: We observed a high
prevalence of risk of fractures determined by the UOC. Our prevalence was higher than
those in other Brazilian studies. There was an association between UOC and BMI and
previous history of fractures.