Article
Socioeconomic position and disability: “The Belo Horizonte, Brazil Health Study”
Posição socioeconômica e deficiência: “Estudo Saúde em Belo Horizonte, Brasil”
Registro en:
FELICISSIMO, Mônica Faria et al. Socioeconomic position and disability: “The Belo Horizonte, Brazil Health Study”. Ciênc. saúde coletiva, v. 22, n. 11, p. 3547-3556, 2017
1413-8123
10.1590/1413-812320172211.22432017
Autor
Felicíssimo, Mônica Faria
Friche, Amélia Augusta de Lima
Xavier, César Coelho
Proietti, Fernando Augusto
Neves, Jorge Alexandre Barbosa
Caiaffa, Waleska Teixeira
Resumen
O objetivo deste estudo é investigar a associação da posição socioeconômica e comorbidades com o autorrelato da deficiência. Dados provenientes de inquérito populacional em Belo Horizonte, entre 2008 e 2009. Amostragem foi probabilística, estratificada por conglomerados em três estágios: setor censitário, domicílio e indivíduos. A variável resposta foi deficiência, definida a partir do autorrelato de problemas nas funções ou nas estruturas do corpo. As variáveis explicativas foram: sexo, idade, morbidade referida e índice da posição socioeconômica que incluiu variáveis de escolaridade materna, do entrevistado e renda familiar. Empregou-se a análise fatorial para avaliar a composição do índice da posição socioeconômica e análise de regressão logística. A prevalência de deficiência foi de 10,43%. O autorrelato de deficiência associou-se à idade (OR = 1,02; IC 95%: 1,01-1,03), ao relato de duas ou mais doenças (OR = 3,24; 2,16-4,86) e ao índice da posição socioeconômica (OR = 0,96; IC 95%: 0,95-0,97). A pior posição socioeconômica e a ocorrência de doenças parecem contribuir para a ocorrência de deficiência. Esses resultados evidenciam as iniquidades em saúde entre as pessoas com deficiência e a relevância do BPC no atendimento a populações vulneráveis. This study aims to investigate the association
of socioeconomic status and comorbidities
of self-reported disability. Data were obtained
from a population survey in Belo Horizonte from
2008 to 2009. The sample was probabilistic and
stratified by conglomerates in three stages: census
tracts, households and individuals. The outcome
variable was disability, defined by the self-reported
problems in bodily functions or structures.
The explanatory variables were gender, age, self-reported
morbidity and socioeconomic status
index that included variables mother and respondent
schooling and household income. The
factorial analysis was used to evaluate the socioeconomic
status index and logistic regression. The
prevalence of disability was 10.43% (95% CI:
9.1-11.7%). Self-reported disability was associated
with age (OR = 1.02; 95% CI: 1.01-1.03) and
reporting of two or more diseases (OR = 3.24; CI
95%; 2.16-4.86) and socioeconomic status index
(OR = 0.96; 95% CI: 0.95-0.97). The worse socioeconomic
status and occurrence of diseases appear
to contribute to the occurrence of disability. These
results show health inequities among people with
disabilities, and BPC relevance supporting vulnerable
populations